2.
Quem dera
fosse eu uma folha
Insignificante
sob os Teus pés de lótus,
Ou um grão
de poeira nos caminhos de Vrindavana...
Seria a
consagração, meu corpo atual
Feito de
pele, ossos, muco e sangue
Passaria a
ser apenas uma união simples de átomos,
Mas meu
espírito seria pleno
Da boa
aventurança transcendental...
Procuro-Te
nos seres, nas gaivotas
Que
descrevem seus vôos, nas abelhas
Que
polinizam suas flores, nas vespas inquietas,
Nas vacas
que ruminam seu alimento,
Procuro-Te
nas nuvens enegrecidas,
No som do
mantra, nas quedas d'água,
No despertar
da primavera tardia...
Encontro-Te
em tudo, e tudo és Tu.
Respiro-Te
nos ventos e sinto imensamente
A Tua
presença no Bhagavad-Gita.
Inibo-me na
presença dos devotos
Como quando
preservamos um tesouro...
Apesar de
muito solitário, sinto
Toda a
felicidade de Te ter no meu peito.
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