quarta-feira, 8 de julho de 2015

VERSOS 6

6.
No meu caminhar eu via sempre o rastro
De meus desejos materiais, o ego inflado
Qual balão nas mãos de um menino
Que o solta para ver subir ao céu...

Um balão à procura do desconhecido,
Ou de verdades feitas de mentira.

Tateava em busca do incerto
Ou do que contam ser certo:
Hábitos, comportamentos
Que me afastavam da Suprema Verdade.

Agora sinto o hálito da primavera
Em meu peito que já sofrera tanto
Em sua procura insana pelo nada.

Agora sinto a virtude em meus passos,
Sinto o conforto de estar mais perto de Deus,
E o orgulho verdadeiro de ter alcançado
A Ti, Óh Verdade Suprema e absoluta.

Rogo estar eternamente a Teu serviço,
Rogo-Te ser um átomo eterno em Teus Pés de Lótus
Ser simplesmente um devoto
A serviço de Tua maravilhosa existência...

Como um pássaro que voa na vastidão do céu
Em consonância com os ventos
E com as chuvas, estes que não me podem
Impedir da realização no que versa ao espírito...

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