quinta-feira, 30 de julho de 2015

O NUMERAL E O CRUEL

Zero mais um perfazem dez, quando de sua posição enumeramos as casas.

Do decimal a um e zero, zero e um, perfazemos uma linguagem algébrica
Em que onze números podem traduzir uma sentença própria do espião.

Sabermos que quem mata um leão em sua savana é um, que seus membros
Sejam o dilaceramento de sua conduta, a sabermos que nem todas vias
No Norte merecerão respeito em conta de seus desmerecimentos do zero.

O tático é psíquico, e a loucura é universo em ascensão, quando supor
Em que o cruel homem das flechas de metal matou o leão por maldade bruta,
E que assina a sua sentença condenatória para sempre no planeta Terra.

Dos inumeráveis planetas nos universos, Patala o espera de braços
Tão fortes e abertos que encontrará outros leões, porém de fogo
Que o abraçarão tão logo se dê conta de dentes outros que serão
Mais afiados do que as filosofias de alcova onde muitos apenas veem,
Enquanto outros sabem da justiça de um mundo que apenas não concebe
O que fazer com os números da crueldade, pressupondo que outros mandem
Outras flechas binárias para onde sua lógica primeva de academias
Ainda não encontrou sua contraparte filosófica além das rainhas
Que navegam por um tabuleiro isento, e de reis guarnecidos dentro do um
A que possuem vários lados em geometria perfeita e equidistante
Do mesmo ponto que abraça a inteligência de algumas arestas
Em que participamos criativamente de um grande filme onde um barco
Navega em silêncio com miríades de outros no sentimento de nosso peito!

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