quinta-feira, 23 de julho de 2015

VERSO 25

Ainda que sejamos de épocas que se assemelham
Em esteiras de pensamentos históricos,
Ainda que sejamos humanos a mais não poder,
Sinto na fragrância de Tua presença linda
O mesmo que se encontra em um amplexo feminino...

Talvez o fosse possível de se comparar,
Mas nada do humano é possível como o prazer imensurável
De saber-me em Tua companhia, como o olhar do sol
No mesmo em que Te encontro em Teu mesmo olhar...

Será sempre essa a minha plataforma, desse amor
Que não encontro, salvo poucos, no entorno
Que entorpece do bruto e renitente rosnar
Que na verdade faz parte mesmo da Natureza!

Em Ti que Te encontro gigante, óh, Krsna,
Mukunda dos olhos de lótus desabrochada,
A um passo do eterno, qual passo em que estamos
Já refeitos rancores em paz no alvorecer da aurora...

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