Ainda que
sejamos de épocas que se assemelham
Em esteiras
de pensamentos históricos,
Ainda que
sejamos humanos a mais não poder,
Sinto na
fragrância de Tua presença linda
O mesmo que
se encontra em um amplexo feminino...
Talvez o
fosse possível de se comparar,
Mas nada do
humano é possível como o prazer imensurável
De saber-me
em Tua companhia, como o olhar do sol
No mesmo em
que Te encontro em Teu mesmo olhar...
Será sempre
essa a minha plataforma, desse amor
Que não
encontro, salvo poucos, no entorno
Que
entorpece do bruto e renitente rosnar
Que na
verdade faz parte mesmo da Natureza!
Em Ti que
Te encontro gigante, óh, Krsna,
Mukunda dos
olhos de lótus desabrochada,
A um passo
do eterno, qual passo em que estamos
Já refeitos
rancores em paz no alvorecer da aurora...
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