19.
Oro a Ti,
guardião do merecimento,
Das almas
liberadas em Tua Pessoa Suprema,
Caudal
eterno e imortal, referência
Inenarrável
de Teus devotos.
Reflito e
vejo-me transportado
Em Teus
braços poderosos e onipotentes.
Vejo-O e O
tenho em meu coração pleno
De Teus
dias e noites alvissareiros...
És o
archote que dissipa
Toda a
escuridão de minha ignorância,
De todo o
meu enredamento, as dúvidas,
O falso
ego, a ilusão que por vezes
Encobre o
meu ser. Tenho em Ti
O que
sempre – e não o sabia –
Quis em
minha existência como servo
Caído em
Teus Pés de Lótus.
És uma
página que reveste todos os Universos
De Tua
imantada sabedoria,
És voz no
silêncio da matéria,
És o
espírito dentro dos espíritos,
Razão e
conseqüência, destino e causa,
Vereda
luminosa e aprumada,
Eu nada sei
sem a Tua presença...
Por favor,
me proteja!
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