terça-feira, 14 de julho de 2015

VERSO 19

19.
Oro a Ti, guardião do merecimento,
Das almas liberadas em Tua Pessoa Suprema,
Caudal eterno e imortal, referência
Inenarrável de Teus devotos.

Reflito e vejo-me transportado
Em Teus braços poderosos e onipotentes.
Vejo-O e O tenho em meu coração pleno
De Teus dias e noites alvissareiros...

És o archote que dissipa
Toda a escuridão de minha ignorância,
De todo o meu enredamento, as dúvidas,
O falso ego, a ilusão que por vezes
Encobre o meu ser. Tenho em Ti
O que sempre – e não o sabia –
Quis em minha existência como servo
Caído em Teus Pés de Lótus.

És uma página que reveste todos os Universos
De Tua imantada sabedoria,
És voz no silêncio da matéria,
És o espírito dentro dos espíritos,
Razão e conseqüência, destino e causa,
Vereda luminosa e aprumada,
Eu nada sei sem a Tua presença...
Por favor, me proteja!

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