12.
Sou qual
uma pequena e finita estrela
Navegando
por uma selva material...
Da vida
tenho um bem inigualável
Que é o que
sou, o espírito, alma
Vestida por
um tosco corpo, este
Que me
envolve nas transformações
De uma
matéria inerme e oca,
Me pondo à
prova...
Tento me
desapegar,
Mas os
sentidos por vezes vêm
Em
turbilhão, e a luxúria me pega
Desprevenido,
como a uma corça solitária
E
vulnerável no campo.
Quando
escapo dos ditames de Maya,
Comemoro
como se fosse sempre
O primeiro
de incontáveis instantes
De minhas
tentativas rumo à liberação.
Escrevo
versos solitários, mas quero
E devo
escrever somente a Ti, Krsna,
Deus
onipresente em meu pobre peito
E nas
vicissitudes dos sofredores,
Dos caídos
e, mais ainda,
Naqueles
que Te buscam, no sagrado,
Nos que
tentam como eu se aproximar
De Ti, Óh
Personalidade inconcebível!
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