Tenho por
Ti dois sóis, que não são os que vemos tanto
Dos que
muito existem em nossos peitos
Em que
sofremos por vezes ao ver o próximo distante
E o
distante que sofre de um sofrer de tão perto de nós.
No entanto,
se és ventura, que seja a mais da minha toda
Que a
percorro sobre os cavalos de ventos
Como se Ana
Terra fosse o próprio amanhecer de mim
Quando a
vejo na superfície tênue de Tuas certezas.
Rogo a Ti,
criatura sublime, que me destes a compreensão
De um átomo
que eu seja apenas, debruçado sobre o Lótus
De teus pés
incandescentes de amor sublime
Que todo o
sofrer me cessa quando penso em Teu nome!
Nunca me
faltarão palavras, que me destes os Shastras
E um, dois,
todos os mestres espirituais, posto os ramos
De um lindo
flamboyant mostra a variedade de Teus gestos
Quando sugeres
em Teu olhar as páginas em me consentir!
E que eu
seja uma folha caída, ainda com sentidos a perceber
Quando os
Teus pés me tocarem em Teus passatempos,
Ou que eu
seja um simples vaqueirinho a caminhar conTigo
Na
Vrndavana redescoberta de nossos mundos irrequietos...
Assim que
seja, Damodara, em que libertastes os sábios
Dos troncos
que não sustentam a Tua força, que saibas
A mais que
nos dizemos de tudo o que gostaríamos
Na vida que
há de brotar em meio às chuvas do inverno.
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