quarta-feira, 22 de julho de 2015

VERSO 22

22.
Se os átomos nos dessem respostas,
Dentro de inumeráveis versos,
Seria ainda mais infinito meu Deus, Krsna,
Pois em tantas tempestades, a Ti encontro,
Quando sei que navego em tuas superfícies...

Só há um ser deste poeta que ponteia seu verso,
Esse grande ser que o habita é apenas um,
Em que são tantos os semideuses,
Mas que rega o mesmo poeta a raiz
De um merecimento nunca tardio em saber da Verdade,

Essa Verdade Suprema, que está nos shastras,
É apenas algo como gigantesco e ao mesmo tempo mínimo,
Pois basta um centelha que existe espiritualmente
Para sabermos o que há e o que não há no mundo.

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