Ah, sim, caro doutor, assim
me chamava André, um senhor que conhecera um dia, a saber, digamos que este
senhor quiçá me conhecesse ou fizera o prazer de me apresentar, no que o equívoco
não seria tão justo, posto a ilusão era costumeira no país das ilusões... O
país das maravilhas, e eu me vira certa noite, daquelas justas, apertadas,
vendo um debate de candidatos, e eu que não revelo de que e nem para que,
posto, debates são um consolo para o colosso dos ignorantes. Depois que
inventaram os formatos, pode ser que alguém queira ser o che bosta, o gardel de
vinil, o franco de papel, ou mesmo os artifícios de lendas, ou as trocas mesmas
das palavras, e que recriem seus mitos, tão fugazes quanto enganadores. Só
sabia do pequeno bonsai, isso sim, eu sabia, possuía um arremedo que fosse, e
não era um bonsai, mas nisto se tornara a plantinha... E outra questão
importante: depois que inventaram os partidos, ai que dó que dá, os partidos,
os equipamentos, e sobraram armas e atiradores, e o que é pior, facas,
garrafas, ódios, fome, miséria, equipes de usinagem de informações, salas
repletas de comerciantes de informações, e a gente acaba quase morrendo louco
de ver tanta sanha e tantos fantoches repetidos, a ponto de muitos chorarem de
choramingas, caceta, não é por nada, buceta não faz mal. Limpa, é até bom
sinal, não importando se as pernas são finas, longas curtas, ou para muitos
privilegiados, são um nome a mais no cartel, são razões de mentiras,
conquistas, equinócios e pasmando, até mesmo fonte de prazer, melecadas ou com
condons. Ânus é para os entendidos ou as entendidas, pois há de frequências,
nada contra, apenas acho uma meleca um pouco mais fedida. Cada um encontra o
seu caminho, mas para uns a vida está mais por baixo do que cú de cachorro. É
de se amar um país como o nosso, mas o amor se cansa do desamor, há problemas
concretos, mas as favelas não são como o golias com um olho, mais se parecem
com uma hidra de lerna. Milhões de olhos nos observem, pois um que é
transparente pode passar pelo crivo de qualquer agência a nada esconder. Mesmo
porque o único quesito para se ter algum crédito na vida quando se é autêntico
não é a questão meramente psíquica, mas que isso pode conferir um charme, efetivamente
dobra e equaciona um mito que é quebrado pelas arestas em um feito de revolução
real no pensamento humano, naquele sentido do pensar com o gesto da atitude, ou
mesmo do conhecimento, se é que isso ainda exista no quesito cerebral, qual, que
me perdoem a empáfia dos mains frames, torna-se ainda o maior órgão animal
sobre a terra. Em termos de amplitude e combinações, quando nos tornamos
puramente voltados à ciência da matemática, tão ampla que constrói eterna e
dinamicamente as equações que tentam buscar o infinito, o universo, ainda não
comportando com a anuência da totalidade funcional do fator biológico do dito
órgão. Obviamente, certas narrativas soam como um longo peidim, não de cuzin
sextavado, mas daqueles por vezes redondins, peludins ou raspadins... hic! É
muito músculo para nádegas bem torneadas, e bem pneumáticas, os corpos, a
sabedoria quase tântrica daqueles segredos greco-romanos onde o mito olguiano
mal sabe que vive na orgia nazifascista não propriamente dos camaradas ss
contemporâneos, mas das orgiásticas brevidades de Calígula, me desculpem, acho
que houve um tipo de misturim e acabei cagando no pau. Chulo assim demais
também não dá, não é meu amigo, meu camarada, companheiro, compai, ou seja lá a
abreviatura já consagrada na maya que não passa de festim! Não adianta
discernir muito, que de mim sei dos carros, eles são pesados, aceleram com sua
crianças na direção, e as armas nas mãos desses moleques molestam o nosso
encontro com um tipo de fauna onde quem sabe a flora tome conta com seus cipós
de metal, bem presinhos, bem entendido, aí é linguagem mais de adultos, pois a
violência em sua origem preliminar pode ser de motivação infantil, pode
remontar até mesmo um simples minuto de um game de guerra, mas o cérebro mal
comandado por si pode efetivamente ir às vias de fato e, se por ventura me
viessem apontar uma arma letal espero haja um competente agente de pronta
resposta, posto certas coisas são coisas de adultos; obedece-se a lógica de que
o grau de competência em investigar primariamente não condiz com a consciência
apenas de cada qual, mas de seu cuidado necessário. Certamente, a liberdade de
expressão não reside somente em que um cidadão a exerça, mas que outros possam
ter acesso e a sociedade flua nessa direção, quando a mensagem possa ter luzes
que permitam esse crescimento existencial. A vida pode oferecer a um vivente a
fatalidade, mas não é justo que alguns permitam injustiças como o crime e a
violência, principalmente quando se faz a ação de modo a ensinar caminhos que
sigam em direção à paz.
Como em um filme, depois
desse preâmbulo, obviamente o humor sarcástico talvez combine com o orgasmo, aí
sim, algo importante, especialmente ao sexo feminino, quanto de sabermos que um
homem possa ter ao menos a preocupação de cumprir com o seu papel. Mas não há
de se oferecer mais delongas a que a preocupação dos seres se apartam de coisas
como a Natureza, pois esta é maestrina no processo de nosso entendimento... Não
há como pensar em treinamento de cunho sexual, penso, pois a realidade é que o
ritmo de cada qual é como um fluir, cada ser possui o seu próprio entendimento
e cada célula é um organismo vivo, em se pensar a matéria, primeiramente os
nervos, as sensibilidades mais afloradas, as partes do corpo mais sensíveis, e
quantas vezes nos pegamos em meio às cenas quase dantescas de traficantes do
prazer, de predadores, de gentes que usam os objetos, nada de tipificação
inconsequente da liberdade de vibradores ou artefatos de sex shops, por vezes
um apanágio, mas do encontro, de um mísero beijo encontrado não em nossas bocas
mas ao menos no regaço da beira mar. Um casal se beijando, mas com um pouco de
amor sem espetaculares performances, sem o burlesco teatro dos jogos de
espelhos, sem o retrato do filme, sem a necessidade dos espectadores. A militarização
da sociedade faz coisas bárbaras com aqueles que se amam, e por vezes os
espiões se amam tortuosamente às escondidas, como fragorosamente tentando um
tipo de relaxamento antes de baixar outro banco de dados de triagens sinistras.
E cortam seus cabelos, possuem a incapacidade de compreender os lados certos da
questão da ternura e não se emendam dentro da capacidade mesma de amar. O mesmo
a se dizer da drogadição, nisto incluído o pretexto existencial de estar
bebendo uma taça de um vinho porque viu em uma série burlesca de um tele cine
pipoca que é o que se deve fazer, fazer a série te mover! E o script poderia
estar pronto, qual, não nos importemos, é o que se diz, mas o que seria o ideal...
Seria mais nobre para o espírito, morrer, dormir, ou tomar armas contra um mar
de aborrecimentos e exterminá-los por oposição, ou mesmo saber que nem tudo na
vida seria encerrado no mito que se torna em um livro de Huxley que, por gostar
de Shakespeare se mata no final por não encontrar consonância no futuro que
encerra sua existência funesta em uma sociedade sem os anteparos ou arestas que
lhe permitam viver com a decência de uma vida ao menos compreendida... Essas
equações são profundamente estranhas, e jamais será através de quaisquer redes,
mesmo que viessem de fontes absolutamente seguras que demandariam ou ordenariam
as cabeças as mais várias, mas que parece ser uma onda grande isso demanda ser
deveras verossimilhante. O que voga é estarmos em consonância com algo e esse
algo não nos parece muito de um querer imediato, o que objetiva sermos mais
condizentes com a plataforma em plagiar a nós mesmos, e isso é quase o
mesmo que estarmos em sintonia com um padrão mental de outrem que a nós parece
um brotar eterno de uma árvore duradoura, enquanto outras parecidas e jamais
iguais coabitem e, se por aventura comparativa do destino, uma se esvai no
tempo, sabemos que a aurora da permanência manterá outras, nem que o seja na
verdade de sua textura das folhas e do vento.