domingo, 11 de setembro de 2022

UMA IDA, UMA VOLTA

 

Vai de se ter
O que seria, de uma megaestrutura
Que só existe, simples, em uma micromúsica
Seja no popularesco do convencimento
Seja na questão quase hermética do silogismo
Algo, de filosofia que não se apreenda
Nos livros do outro que não vai e não volta
Quando o parafuso que ganha a merreca
Retrai, circunflexo, as chaves fendidas
Nas mesmas músicas em que a letra volta
Arregaçando cláusulas quase pétreas
Nos albores de um contratual proceder
Que nem Roma dita em seu consentimento cabal!

Eis que surge, do Vaticano, uma luz pungente do cardeal
Que não possui ressentimento, posto santidade
Algo de sumo e certo proceder
Quanto a sabermos da Santa Igreja
Ao que nos verta na ciência do espírito
Mesmo que nas reticências de toda uma vida
Não saibamos efetivamente sequer
Que o rouxinol que canta no arrebol dos domingos
Acrescenta nossos ares do melhor a cada mais um dia
Do rito litúrgico no que esperamos em comunhão...

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