Do se tocar torque possa
Ao sentir-se o fremir
qual pressa
De um veloz sentir outro que não passa
Ao que
passe, seja ser, ou não, ou o que seja
Na ante via do paradoxo
não encontro
Em um poético desafeto de rua que não esteja
Mas
que se encontra paragrafado no viés
De um torto que se
agiganta, de um véu soturno
No breu profundo das gentes
circunspectas
Em sua aflição de lutas congeniais
Ao
encontrarem-se com respostas de flancos
Ao que não se ressinta
a cartilha de outrem
Quanto, no pretexto quase deveras
silencioso
Algures se encontre uma alma que viva para o
bem…
Não, pode ser que não haja resposta para as
equações
E que, transudando o frio de montanhas distantes
O
remédio possa vir do que chamam de territórios
Ou escalas
globalizantes que não urgem a uma totalidade
A semântica
cartesiana tão útil aos olhos do tempo contemporâneo!
Nada
do que se remeta ao próprio tempo há que distar
Da distância
mesma do óbulo, da máscara e do atenuar-se o dia
Quando, nas
vertentes de mais um, o teatro reduz-se a fantoches
Que
porventura se revelam força nas tibiezas dos treinares absurdos
Como
em Pavlov se traduziu a ciência subatômica do comportamento.
Esse
ato mesclado com o decassilábico traduzir
Não condiz com
reflexos imediatistas onde a razão passa
A ser império de um
mal que é julgado por ser racional
E que, na súcia do verbo
algo, um querer ou um poder
Possa estar podendo ou querendo mais
do que um simples verbo
Outro, que se revelaria consonante se
não se reduzisse
Ao nada que não possui nem a verve do
conhecimento
E nem qualquer tipo de renascimento dentro da veia
da neutralidade!
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