A possibilidade numérica do chumbo
exalado pelos poros
De uma primavera prometida às crianças com
pétalas de urânio
Não que se ressinta a poesia, pois esta
acorda no sono da letargia
Daqueles guerreiros paramentados do
sem guerra nos seus esses sibilados
Nos andrajos de suas
consequências, e que geralmente os muros de alabastro
Dos
arlequins de sinistros folhetins aguerridos por palavras
anacrônicas
Vestem a possibilidade de poder avizinhado pelas
armas a mesma supra covardia
De se investir contra um povo que
está apenas regulamentando sua consciência
Na resistência
daqueles espíritos das florestas dizimadas, na ditadura
revisitada
Onde um fantochesco franco em suas assertivas mostra
mesmo à latente coragem
A face confortável de alcunhar um
homem de louco quando se pregue a luta pela paz
E que, no
entanto, estranhos tonéis de cabeleiras de alvas crueldades
suponham
Ao menos que se suponha o órgão mediano de uma
inteligência, se porventura
Não sinta ameaça de se depositar
uma fé na urna de uma nação já dilacerada
Pela posição de
que a californiana reunião não transija apenas com os acólitos
De
posições existenciais de chyas repetidas, não, que fracassam antes
mesmo da intenção
Na mentirosa equação de mentir para
garantir a estratégia de anos e anos do treinar
Um incrível
exército de brancaleones, esfarrapados mesmo em suas naves de
ferro
E, por onde passarão, assim como o poeta quintana: eles
passarão, eu, passarinho;;;
Saibam que gente sábia vai
ao templo, pois no templo qualquer manifestação violenta
Não
passa pelo crivo do sacerdote, e este respeita até mesmo os
resultados edificantes
Que a alguns pareça, e a outros o perdão
se ressente de antes não haver compreendido o Senhor!
Saibamos
sem firulas do último sábado antes do folhetinesco sinal de conduta
das armas,
Saibamos que clones de zeros algo de algo zero passam
marcando com seu olhar por adentro
De seus carros a ausência de
sair de dentro do veículo e falar algo que seja quaisquer coisas
E
que poesia não ensaia seu cantar, posto jamais será derrotada
dentro do escopo de nossa vida!
Posto que a poesia
justamente teme o não lutar, e palavras de ofensas com intenções
brutas
Já fazem parte de enfermos muito mais resilientes do que
o quartzo que encontramos em Grão Pará
Naquelas rochas quase
de amianto que só encontramos por dentro do ventre das mulheres
fortes…
E são as mulheres, por serem ternas dentro de
sua fortaleza que enobrecem a vida de um justo
E serão essas
mesmas mulheres que castigarão os algozes com o poder de uma inteligência precisa
E jamais em períodos prescritos pelos
chauvinismos da fraqueza dos entes quase machos
Estarão aptos a
enfrentar uma tomada de consciência de vida que faz até mesmo que
bravos homens
Queiram admoestar as verves do que antes se
chamaria silêncio, e que o velho sacerdote de almas
Estará na
sua rigidez de um domingo quiçá algo plúmbeo na sua veste sagrada,
jamais faltando
Com o ato da comunhão onde um, entre todos,
ainda não possui a honra desse sagrado sacramento!
O
poder de uma arma não se dá em um soldado que aperta o gatilho, mas
naquele que o desarma
Para que proteja uma mulher de uma
violência societária, o poder da arma está na mão de uma
agente
Que despe o crime brutal do insubordinado da pátria,
aquele abnegado lobotômico na obediência
De se fazer cumprir o
curral de se partir para um tipo de conceito de guerra onde o
mandamento
Não encontra justificativa na ordem imposta quando
se impõem as regras que não regulam
Mas apenas amamentam de
veneno as crianças nativas ou não, por Deus, crianças sem
pais!
Dessas crianças crescidas que se armam dos
escrúpulos quase fúteis em sua fúria serena
De não mudar o
que não pode mudar, ao contraponto da coragem de mudar o que não se
pode!
A oração salve rainha é gigantescamente maior do
que todas as orações depois do credo que narra
A posição de
Cristo ao lado do Senhor, já pronto a vingar as suas próprias e
profundas feridas
Naquilo em que Francisco, salva diuturnamente,
com ferida melhor e no entanto mais vivido
Em data e na
consagração, a Ele igualmente em capitular o devoto vai à Igreja,
pronto,
Com o estereótipo de uma missão solene, como a missa
de Beethoven, como Mateus de Bach
E seus contrapontos revelados
na capela máxima do Vaticano, pois seja em qualquer lugar
Posto,
a um homem que hoje partiu para apenas buscar dois frascos de remédio
Quase fenece sua
vida pelo imprudente e no entanto ódio talvez planificado do
condutor.
A fé é certeza inequívoca, crepita meio ao
martírio de um São Sebastião, flechado aos poucos,
Mesmo na
mentira de alguns falsos católicos confundentes que insinuam que a
obra é perversa,
Quando nem mesmo respeitam a assiduidade
necessária na messe, frequentando de pró forma
Sem o
voluntariar-se de continuar o testamento da construção de Pedro, no
idílico compromisso
De permitir-se relacionar uma verdade
relativamente equivocada, na sua relação fatídica
De estar
profundamente engajado em questões de natureza arfante e irrisória
com sua consecução
De comparar rezas de três períodos com as
novenas necessárias para nos aproximarmos dos santos.
Quando
de eras em que a conformação se torna de um messianismo de
competição, dilui-se
A possibilidade de julgamentos onde a
semente estará sempre na capela onde Miguel cegara de tintas…
Eis
que surge Jonas, o previsível, a possibilidade cabal e completa de
completar uma obra,
Mas em sua ágeis mãos não se vê a
ceifadora da morte, apenas a administração de seus agentes
Que
corretamente fecham esquadrias reflexas de uma modernidade
anacrônica, chegada a hora
Em que os bancos respeitem as suas
limitações de maldades encobertas e que a igualdade
Entre a
intenção de praticar a maldade real e a bondade sincera não
prevaleça, e que a Domenica
Não seja bestiale, posto essas
feras estejam por fora, em suas ruas esquadrinhadas por um tempo
Em
que os íncubos e os súcubos relatem a si mesmos a sua própria
ausência do resultado de seus fogos…
E que a poética
prepare a seara, com toda a artilharia da palavra, que não seja
necessária em latim
Mas que na história de uma reserva de
trocados não troquemos nossa consciência por alfajores
E
distensões eclesiais onde nem uma partilha não possa ser trocada
fora do âmbito congenial.
Quiçá este que vos escreva
não tenha mais suas peças de casa, quiçá escreva de sua
cela,
Quiçá supere a ordem de sua própria clausura, mas
possui a verve tão equidistante de sua força
Que o espírito
lhe guarnece com um certo poder de dizer o que lhe veste o semblante
rico
No rito de adorar ver uma escultura de gesso, ou sentir o
sofrimento do Salvador em uma estátua!
Neste caminho de
pedras escalavradas pelas inquietações humanas há um pai do poeta,
que seja,
Quaisquer padres, quaisquer teólogos sérios que
dominam com sua autoridade a Igreja
Que prenuncia presságios,
que reúne, que congrega, o povo de deus, o povo, seja ele o
povo,
Aqueles buscadores que procuram, os pobres, os ricos, os
enfermos, os limites, a eternidade!
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