sexta-feira, 2 de setembro de 2022

NO QUE A LETRA SEJA MAIS CRUA QUE A DATA

 


A possibilidade numérica do chumbo exalado pelos poros
De uma primavera prometida às crianças com pétalas de urânio
Não que se ressinta a poesia, pois esta acorda no sono da letargia
Daqueles guerreiros paramentados do sem guerra nos seus esses sibilados
Nos andrajos de suas consequências, e que geralmente os muros de alabastro
Dos arlequins de sinistros folhetins aguerridos por palavras anacrônicas
Vestem a possibilidade de poder avizinhado pelas armas a mesma supra covardia
De se investir contra um povo que está apenas regulamentando sua consciência
Na resistência daqueles espíritos das florestas dizimadas, na ditadura revisitada
Onde um fantochesco franco em suas assertivas mostra mesmo à latente coragem
A face confortável de alcunhar um homem de louco quando se pregue a luta pela paz
E que, no entanto, estranhos tonéis de cabeleiras de alvas crueldades suponham
Ao menos que se suponha o órgão mediano de uma inteligência, se porventura
Não sinta ameaça de se depositar uma fé na urna de uma nação já dilacerada
Pela posição de que a californiana reunião não transija apenas com os acólitos
De posições existenciais de chyas repetidas, não, que fracassam antes mesmo da intenção
Na mentirosa equação de mentir para garantir a estratégia de anos e anos do treinar
Um incrível exército de brancaleones, esfarrapados mesmo em suas naves de ferro
E, por onde passarão, assim como o poeta quintana: eles passarão, eu, passarinho;;;

Saibam que gente sábia vai ao templo, pois no templo qualquer manifestação violenta
Não passa pelo crivo do sacerdote, e este respeita até mesmo os resultados edificantes
Que a alguns pareça, e a outros o perdão se ressente de antes não haver compreendido o Senhor!

Saibamos sem firulas do último sábado antes do folhetinesco sinal de conduta das armas,
Saibamos que clones de zeros algo de algo zero passam marcando com seu olhar por adentro
De seus carros a ausência de sair de dentro do veículo e falar algo que seja quaisquer coisas
E que poesia não ensaia seu cantar, posto jamais será derrotada dentro do escopo de nossa vida!

Posto que a poesia justamente teme o não lutar, e palavras de ofensas com intenções brutas
Já fazem parte de enfermos muito mais resilientes do que o quartzo que encontramos em Grão Pará
Naquelas rochas quase de amianto que só encontramos por dentro do ventre das mulheres fortes…

E são as mulheres, por serem ternas dentro de sua fortaleza que enobrecem a vida de um justo
E serão essas mesmas mulheres que castigarão os algozes com o poder de uma inteligência precisa
E jamais em períodos prescritos pelos chauvinismos da fraqueza dos entes quase machos
Estarão aptos a enfrentar uma tomada de consciência de vida que faz até mesmo que bravos homens
Queiram admoestar as verves do que antes se chamaria silêncio, e que o velho sacerdote de almas
Estará na sua rigidez de um domingo quiçá algo plúmbeo na sua veste sagrada, jamais faltando
Com o ato da comunhão onde um, entre todos, ainda não possui a honra desse sagrado sacramento!

O poder de uma arma não se dá em um soldado que aperta o gatilho, mas naquele que o desarma
Para que proteja uma mulher de uma violência societária, o poder da arma está na mão de uma agente
Que despe o crime brutal do insubordinado da pátria, aquele abnegado lobotômico na obediência
De se fazer cumprir o curral de se partir para um tipo de conceito de guerra onde o mandamento
Não encontra justificativa na ordem imposta quando se impõem as regras que não regulam
Mas apenas amamentam de veneno as crianças nativas ou não, por Deus, crianças sem pais!

Dessas crianças crescidas que se armam dos escrúpulos quase fúteis em sua fúria serena
De não mudar o que não pode mudar, ao contraponto da coragem de mudar o que não se pode!

A oração salve rainha é gigantescamente maior do que todas as orações depois do credo que narra
A posição de Cristo ao lado do Senhor, já pronto a vingar as suas próprias e profundas feridas
Naquilo em que Francisco, salva diuturnamente, com ferida melhor e no entanto mais vivido
Em data e na consagração, a Ele igualmente em capitular o devoto vai à Igreja, pronto,
Com o estereótipo de uma missão solene, como a missa de Beethoven, como Mateus de Bach
E seus contrapontos revelados na capela máxima do Vaticano, pois seja em qualquer lugar
Posto, a um homem que hoje partiu para apenas buscar dois frascos de remédio
Quase fenece sua vida pelo imprudente e no entanto ódio talvez planificado do condutor.

A fé é certeza inequívoca, crepita meio ao martírio de um São Sebastião, flechado aos poucos,
Mesmo na mentira de alguns falsos católicos confundentes que insinuam que a obra é perversa,
Quando nem mesmo respeitam a assiduidade necessária na messe, frequentando de pró forma
Sem o voluntariar-se de continuar o testamento da construção de Pedro, no idílico compromisso
De permitir-se relacionar uma verdade relativamente equivocada, na sua relação fatídica
De estar profundamente engajado em questões de natureza arfante e irrisória com sua consecução
De comparar rezas de três períodos com as novenas necessárias para nos aproximarmos dos santos.

Quando de eras em que a conformação se torna de um messianismo de competição, dilui-se
A possibilidade de julgamentos onde a semente estará sempre na capela onde Miguel cegara de tintas…

Eis que surge Jonas, o previsível, a possibilidade cabal e completa de completar uma obra,
Mas em sua ágeis mãos não se vê a ceifadora da morte, apenas a administração de seus agentes
Que corretamente fecham esquadrias reflexas de uma modernidade anacrônica, chegada a hora
Em que os bancos respeitem as suas limitações de maldades encobertas e que a igualdade
Entre a intenção de praticar a maldade real e a bondade sincera não prevaleça, e que a Domenica
Não seja bestiale, posto essas feras estejam por fora, em suas ruas esquadrinhadas por um tempo
Em que os íncubos e os súcubos relatem a si mesmos a sua própria ausência do resultado de seus fogos…

E que a poética prepare a seara, com toda a artilharia da palavra, que não seja necessária em latim
Mas que na história de uma reserva de trocados não troquemos nossa consciência por alfajores
E distensões eclesiais onde nem uma partilha não possa ser trocada fora do âmbito congenial.

Quiçá este que vos escreva não tenha mais suas peças de casa, quiçá escreva de sua cela,
Quiçá supere a ordem de sua própria clausura, mas possui a verve tão equidistante de sua força
Que o espírito lhe guarnece com um certo poder de dizer o que lhe veste o semblante rico
No rito de adorar ver uma escultura de gesso, ou sentir o sofrimento do Salvador em uma estátua!

Neste caminho de pedras escalavradas pelas inquietações humanas há um pai do poeta, que seja,
Quaisquer padres, quaisquer teólogos sérios que dominam com sua autoridade a Igreja
Que prenuncia presságios, que reúne, que congrega, o povo de deus, o povo, seja ele o povo,
Aqueles buscadores que procuram, os pobres, os ricos, os enfermos, os limites, a eternidade!

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