sábado, 24 de setembro de 2022

A VIDA SEM O VIÉS DA LACRIMOSA VIA

 

Não seria a via Ápia, sem o ressentimento de uma Roma
Que não seja feita a vontade de uma questão beligerante
Ante necessidades outras quando de uma versão quase fosca
No temperamento mesmo dos dias, e que não se espere
Que forças outras além da civilidade supostamente queiram
Impor soberbas sobre a têmpera da temperança, ainda que tardia
Na verdade que não neguemos que o seja o viés mesmo da paz.

Não que fora a paz romana, seria um caso de entreter a história
Com o fato de dolo da paz escravocrata, e que não repitamos
Em um Império que não subsista dentro de um si mesmo
Onde circunflexos procederes atenuam o viver mais sóbrio
Quanto do encontro com a religião, mas o respeito aos vários caminhares…

Sobre o direito da cidadania, isto é como uma carta de magnitude
Na conquista de uma vertente de que não seja artificiosa ou de ardis
Mas do sincero voto de uma razão primeira e fulgurante
Quanto de permanecermos distante da blindagem de dias turvos
Por onde não haja necessidade de tal monta, posto não dar mossas!

A vida de um homem pode ser a estabilidade espiritual, mesmo no abcesso
Em que a matéria nos põe em xeques algo distantes da serenidade
Mas, no campo das virtudes, a via da progenitura da Mãe Santíssima
Refaz a própria matéria nas chagas de Seu Querido Filho, Nosso Senhor.

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