Verbo certo, ação,
determinasse o gesto seria
Um correto comportar-se, mesmo ao
léu
Da questão mesma da noite em que seja
A via do sem
nome que é o batismo de fogo
De um recrudescimento que seja a
vida ela mesma
Na anuência de um significado, este posto, quase
espiritual
Na frente em que um inocente sequer conheça
Quaisquer
escrituras de seus arrimos de existência
Qual não seja, que
não redima a pressuposição orientativa…
A voz que não
encerra, nada cáustica, o encontro fortuito
Na calçada dura
que é pois, dura, no momento em que o mar
Espelha tapetes de
amianto na visão turva e modeladora
De uma arte que se reveste
da transcrição modesta e reveladora
Da ciência que não diste
tanto do significado de outrem
A que, na verdade, o homem não
distancia de seu espiritual
Quando onírico preza pela expressão
de fato, sem esperar respostas
Nada responsivas no imediatismo
de quem de fato se imiscui
Com a vertente do gesto em que
remedia por seus turnos
Com tentativas incautas onde o poder
infecciona as veias de seus tempos!
Não se pede que os
píncaros de campanhas
Não se ressintam por nada saber do
muito
A que não se sabe o que se diz do fato certo
Quando
na vida de um outro não se revista o feltro ocre…
Mas
que seja, a cor não depende de nada do que fosse
A compreensão
da letra grega que independe de faróis
Onde a bela loucura
beira a vertente mesma de certo amor
Na ordem gratuita dos modos
de se elucidar o viés
Da crítica onde o que se diz é
peremptório
E a interpretação, quando da impotência
intelectiva
Reveste a temperatura da noite em outra
semântica
Prescrita no prestígio de uma noção nacional
sistêmica
Que, no que seja da ordem, mira a consonância de uma
tez
Onde o trigueiro proceder seja apenas mais um gesto de
luz
Que aponte para um farol que não se apaga quando o
navio
Passa por adiante no seu próprio fumegar das luzes
Onde,
por transcrição quase idiomática
As letras ressurgem com a
potência dos ventos!
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