sexta-feira, 23 de setembro de 2022

PASSANDO POR ALGO OU LUGARES

 

Quando de passadas no cru do tempo desigual
Encontramos o viés da certeza sem retaguarda intelectiva
Não nos furtemos, pois quiçá não sejamos de resguardos
Que o diálogo não seja alicerce de incompreensões de julgares
Qual não fora, o dia do tempo nos alicerça a dimensão do átimo
De um universo que não desdita, o qual, o que, o onde do ser…

Passamos em vieses quase de sorte, a vida não resolvida para muitos
Que detém em si a verve quase de antepassados algo passadistas
Entre outros os que comemoram as derrotas como fracassos futuros
Em que porventura saibam que a paciência por vezes não funciona.

Nada de rancores nos alicercem as estimativas de encobrirmos
Pareceres distantes de ranhuras indiscretas na superfície de rocha
Mesmo sabendo que as escumas das ondas não separam as durezas
Quando simplesmente lambem de suor o sufragar da Natureza!

Com empatia ou não a vida nos serve de impetrares continuados, por vezes,
A vida não seria mais tênue do que serve dos que seriam serviçais
Do sem tempo quase compulsório, em bhakti, que seja, o serviço a Krsna!

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