Superfície serena de um ultimato
Que verte
na sombra de um asno
E recrudesce pelos seus pés de chumbo
Qual
ventre que surge infartado
Pelos tonéis de Quixote não
imantados
Pelas espadas da querência, a não dizer
Qual
não seja, em uma questão temporal
O próprio tempo não se dá
questão
De resolver a dissonância de letras
Que
porventura emergem de uma letra
Ao se por qual sol testemunhando
a música!
A tessitura, no de por-se o substantivo nodal
Que se anteponha à junção do início
Nas vertentes de
um teclado mais ágil
Do que a história mesma do cabal cobol
Do
rocambole iniciático do quase exato
Mas que se perde na
projeção de um eixo
Que passa a girar em falso em
engrenagens
Dispostas, qual diferencial de rotores
Na
transmissão faltosa e menos pura na intenção…
Na
realidade de uma lupa lunática
O verso de um mesmo asno empunha
a certeza
De seus vitupérios algo clandestinamente abertos
Na
proficiente linguagem que denota lógicas reversas
Em sínteses
onde os movimentos dos peões
Já alargam esteiras dentro da
geometria da vitória!
Acampados dentro de pequena ótica
de valores
A mesma ciência lógica pretende sumir dentro do
trial
A origem da sabedoria criativa e rápida como a luz
Antes
mesmo de apertar o botão que circunscreva
Quaisquer
significados outros que não sejam
A mesma ignorância que
quebra os pulsos do querer.
Não se queira tanto, a vós
que anunciamos o tempo
Que, qual alfombra alargada na
Pérsia
Reduz a compreensão de um voto que não mais vence
Nas
querelas de paixões algo antigas mas reflexas
Na banalidade de
um gesto parlapatão de algibeira
Onde não se encontrarão
sequer os projéteis
E muito menos os projetores de ditos
quais…
Posto não querer-se, amigos de outrora, tanto
O
de se querer poder algo, misto de falácia
Com anuências do
nada, a se falar se possa
Ao nada dizer do que não diz,
falácias poses
De antanhos joelhos vertidos agora no chão!
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