sábado, 17 de setembro de 2022

A SABER QUE NÃO TEREMOS O SABER SEMPRE

 

Quando a árvore desponta um broto,
Por vezes a intenção de um braço é quebrar, roto,
Em seu consentir, outro ser, que o broto testemunha
Apenas seu possível florir, em sua independência
De acordo com a servidão à Natureza que não é
Necessariamente compulsória, mas um fruto
Que se recolhe dentro do espectro da vida…

Na vida mesma, quando esperar é consonante
Não se espera um beijo nem a compreensão
Que venha ou não, paulatinamente
Dentro de uma esfera quase incoercível
Quando a vida, repetindo, seja o fator
De fatos consumados na felicidade
Ou mesmo no horror provisório que provisoriamente
Sejam o enigma de um dia cumprido depois do revolto mar!

A um dia que seja, a vida, repetindo, ela a vida mesma de ser
Seria um dia que não estivesse na hora de concluir atitudes
Posto a atitude não se revela a todos sendo o próprio ato
Em que o seja no apostolado da virtude, ou mesmo
No arrependimento não apenas do pecado consumado
Mas igualmente na omissão daquele e de seu pensar.

Vocifera a noite, por vezes, e muitos se pelejam no escuro
Quando esperam concluir a prática meio suspeita de seus treinares
Algo da subversão onde a mesma prática de transcender ordens

Sejam na largada civilizatória onde muitos se detém em sua coragem
Na tranquilidade de seus medos circunspectos da ausência de seu passado!

A vida, repetindo, ela mesma, se dá na versão quase cáustica de um roteiro
Jamais imaginado por outrem que perduram em suas cristalizadas ideias
Quando na verdade a questão da adicção mostra ser ainda fraqueza
Mesmo quando um novato revela, e sempre, que mantém intacta a sua fortaleza!

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