sexta-feira, 30 de setembro de 2022

METÁSTASE DO VENTO

 

              Ah, sim, caro doutor, assim me chamava André, um senhor que conhecera um dia, a saber, digamos que este senhor quiçá me conhecesse ou fizera o prazer de me apresentar, no que o equívoco não seria tão justo, posto a ilusão era costumeira no país das ilusões... O país das maravilhas, e eu me vira certa noite, daquelas justas, apertadas, vendo um debate de candidatos, e eu que não revelo de que e nem para que, posto, debates são um consolo para o colosso dos ignorantes. Depois que inventaram os formatos, pode ser que alguém queira ser o che bosta, o gardel de vinil, o franco de papel, ou mesmo os artifícios de lendas, ou as trocas mesmas das palavras, e que recriem seus mitos, tão fugazes quanto enganadores. Só sabia do pequeno bonsai, isso sim, eu sabia, possuía um arremedo que fosse, e não era um bonsai, mas nisto se tornara a plantinha... E outra questão importante: depois que inventaram os partidos, ai que dó que dá, os partidos, os equipamentos, e sobraram armas e atiradores, e o que é pior, facas, garrafas, ódios, fome, miséria, equipes de usinagem de informações, salas repletas de comerciantes de informações, e a gente acaba quase morrendo louco de ver tanta sanha e tantos fantoches repetidos, a ponto de muitos chorarem de choramingas, caceta, não é por nada, buceta não faz mal. Limpa, é até bom sinal, não importando se as pernas são finas, longas curtas, ou para muitos privilegiados, são um nome a mais no cartel, são razões de mentiras, conquistas, equinócios e pasmando, até mesmo fonte de prazer, melecadas ou com condons. Ânus é para os entendidos ou as entendidas, pois há de frequências, nada contra, apenas acho uma meleca um pouco mais fedida. Cada um encontra o seu caminho, mas para uns a vida está mais por baixo do que cú de cachorro. É de se amar um país como o nosso, mas o amor se cansa do desamor, há problemas concretos, mas as favelas não são como o golias com um olho, mais se parecem com uma hidra de lerna. Milhões de olhos nos observem, pois um que é transparente pode passar pelo crivo de qualquer agência a nada esconder. Mesmo porque o único quesito para se ter algum crédito na vida quando se é autêntico não é a questão meramente psíquica, mas que isso pode conferir um charme, efetivamente dobra e equaciona um mito que é quebrado pelas arestas em um feito de revolução real no pensamento humano, naquele sentido do pensar com o gesto da atitude, ou mesmo do conhecimento, se é que isso ainda exista no quesito cerebral, qual, que me perdoem a empáfia dos mains frames, torna-se ainda o maior órgão animal sobre a terra. Em termos de amplitude e combinações, quando nos tornamos puramente voltados à ciência da matemática, tão ampla que constrói eterna e dinamicamente as equações que tentam buscar o infinito, o universo, ainda não comportando com a anuência da totalidade funcional do fator biológico do dito órgão. Obviamente, certas narrativas soam como um longo peidim, não de cuzin sextavado, mas daqueles por vezes redondins, peludins ou raspadins... hic! É muito músculo para nádegas bem torneadas, e bem pneumáticas, os corpos, a sabedoria quase tântrica daqueles segredos greco-romanos onde o mito olguiano mal sabe que vive na orgia nazifascista não propriamente dos camaradas ss contemporâneos, mas das orgiásticas brevidades de Calígula, me desculpem, acho que houve um tipo de misturim e acabei cagando no pau. Chulo assim demais também não dá, não é meu amigo, meu camarada, companheiro, compai, ou seja lá a abreviatura já consagrada na maya que não passa de festim! Não adianta discernir muito, que de mim sei dos carros, eles são pesados, aceleram com sua crianças na direção, e as armas nas mãos desses moleques molestam o nosso encontro com um tipo de fauna onde quem sabe a flora tome conta com seus cipós de metal, bem presinhos, bem entendido, aí é linguagem mais de adultos, pois a violência em sua origem preliminar pode ser de motivação infantil, pode remontar até mesmo um simples minuto de um game de guerra, mas o cérebro mal comandado por si pode efetivamente ir às vias de fato e, se por ventura me viessem apontar uma arma letal espero haja um competente agente de pronta resposta, posto certas coisas são coisas de adultos; obedece-se a lógica de que o grau de competência em investigar primariamente não condiz com a consciência apenas de cada qual, mas de seu cuidado necessário. Certamente, a liberdade de expressão não reside somente em que um cidadão a exerça, mas que outros possam ter acesso e a sociedade flua nessa direção, quando a mensagem possa ter luzes que permitam esse crescimento existencial. A vida pode oferecer a um vivente a fatalidade, mas não é justo que alguns permitam injustiças como o crime e a violência, principalmente quando se faz a ação de modo a ensinar caminhos que sigam em direção à paz.
              Como em um filme, depois desse preâmbulo, obviamente o humor sarcástico talvez combine com o orgasmo, aí sim, algo importante, especialmente ao sexo feminino, quanto de sabermos que um homem possa ter ao menos a preocupação de cumprir com o seu papel. Mas não há de se oferecer mais delongas a que a preocupação dos seres se apartam de coisas como a Natureza, pois esta é maestrina no processo de nosso entendimento... Não há como pensar em treinamento de cunho sexual, penso, pois a realidade é que o ritmo de cada qual é como um fluir, cada ser possui o seu próprio entendimento e cada célula é um organismo vivo, em se pensar a matéria, primeiramente os nervos, as sensibilidades mais afloradas, as partes do corpo mais sensíveis, e quantas vezes nos pegamos em meio às cenas quase dantescas de traficantes do prazer, de predadores, de gentes que usam os objetos, nada de tipificação inconsequente da liberdade de vibradores ou artefatos de sex shops, por vezes um apanágio, mas do encontro, de um mísero beijo encontrado não em nossas bocas mas ao menos no regaço da beira mar. Um casal se beijando, mas com um pouco de amor sem espetaculares performances, sem o burlesco teatro dos jogos de espelhos, sem o retrato do filme, sem a necessidade dos espectadores. A militarização da sociedade faz coisas bárbaras com aqueles que se amam, e por vezes os espiões se amam tortuosamente às escondidas, como fragorosamente tentando um tipo de relaxamento antes de baixar outro banco de dados de triagens sinistras. E cortam seus cabelos, possuem a incapacidade de compreender os lados certos da questão da ternura e não se emendam dentro da capacidade mesma de amar. O mesmo a se dizer da drogadição, nisto incluído o pretexto existencial de estar bebendo uma taça de um vinho porque viu em uma série burlesca de um tele cine pipoca que é o que se deve fazer, fazer a série te mover! E o script poderia estar pronto, qual, não nos importemos, é o que se diz, mas o que seria o ideal... Seria mais nobre para o espírito, morrer, dormir, ou tomar armas contra um mar de aborrecimentos e exterminá-los por oposição, ou mesmo saber que nem tudo na vida seria encerrado no mito que se torna em um livro de Huxley que, por gostar de Shakespeare se mata no final por não encontrar consonância no futuro que encerra sua existência funesta em uma sociedade sem os anteparos ou arestas que lhe permitam viver com a decência de uma vida ao menos compreendida... Essas equações são profundamente estranhas, e jamais será através de quaisquer redes, mesmo que viessem de fontes absolutamente seguras que demandariam ou ordenariam as cabeças as mais várias, mas que parece ser uma onda grande isso demanda ser deveras verossimilhante. O que voga é estarmos em consonância com algo e esse algo não nos parece muito de um querer imediato, o que objetiva sermos mais condizentes com a plataforma em plagiar a nós mesmos, e isso é quase o mesmo que estarmos em sintonia com um padrão mental de outrem que a nós parece um brotar eterno de uma árvore duradoura, enquanto outras parecidas e jamais iguais coabitem e, se por aventura comparativa do destino, uma se esvai no tempo, sabemos que a aurora da permanência manterá outras, nem que o seja na verdade de sua textura das folhas e do vento.

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