A que nos propusesse o tempo
Em que a
poesia rumina seus óbices necessários
Em um outro caminhar
agora em tíbias pontes
No deixar-se e permitir-se ação
Em
que a coberta de aquecimento se torna
Mais do que apenas
acessório, mas um combate sutil
A um frio quiçá anacrônico
em sua superfície de cores
Onde, queiramos, uma primavera
soturna nos respire os poros!
As veredas sejam algo
distintas, e que a lógica predicativa
Dê atenção que os
pensamentos não necessariamente sejam místicos
Naquela monta
de parafernália das castanhas de azinhavre
Que
parcimoniosamente sejamos os mesmos dias do véu incontinente
Às
equações que não nos confundam em trinta ou noves fora
Posto
a vizinhança de uma voz que não silencia significa o trabalho
Que
atuaria no sentido de sentir apenas, recrudescendo os rumores
Em
que o véu faz cair o pano antes de ser concluído um único ato!
O
domínio das letras verte a função quase quadrática do que
antes
Seria um sono incoercível e que no átimo quase de
presença posterior
Revela o infinito quase impessoal das
palavras que não procedem reais…
A impressão que se
revele a um recrudescer algo de monta é saber-se livre
Como em
uma colcha de retalhos onde nem mesmo um fogo soturno
Seja tão
alto em seu crepito de retalhar pedras de marfim
Na escalada do
torpor incandescente da poesia que se reverte nas sombras.
No
mesmo e claro anuente verbo, quem quer ou seja, seria apenas o
torpor
Quiçá silencioso no calcanhar de uma posterior valentia
do vate
Que cai silencioso sobre a alfombra de um grande posidon
vertido na lua
Em que – espera-se – infelizmente os gigantes
já preparam suas festas sinistras!
Não se cansa a
idoneidade do comportamento ilibado de traduzir crianças
Em
vestes de corpos treinados ao mesmo limite do sem limites
Ao que
limitar-se possa, e que a poesia finalmente se liberta de um
grilhão
Na conquista noturna de outras vestes, no clarear-se
franco de neoconsensos…
Há um caminho quase disforme de
recrudescimentos de ordem qual ordenanças
Que, em sua
lobotômica forma, principiam novos procederes em seus ensaios
Mal
sabendo no progresso da ciência da medicina que ensina aos cultos de
veracidade
Que é bom estarmos fora do ruminar dos tempos em que
os esclarecidos
Mal sabem que é no sapato de Platão que talvez
resida outro principiar!
Não vistamos a touca própria de
inocentes úteis quando de quimeras próprias
Na tessitura de um
vime quase de sombras que nos relembram as notas de um tempo
A
que um tempo seja em quase equidistância de um furor uterino
tardio
A um resfolegar de um ganso inquieto na plenitude de suas
ânsias
Qual realidades serpentinas, qual fogo que não consome
e prepara
Dentro da consonância da precisão inaudita as veias
de um quase societário
Secretariado alicerçado sem o código
quase secreto da humana face da ordem!
quinta-feira, 1 de setembro de 2022
O VÉU CONTINENTAL
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