terça-feira, 6 de setembro de 2022

POESIA DO ATO E DO EQUÍVOCO

 

A ação não manda que agimos, posto inação por vezes
E que nos relembremos de tantas regras de feição inóspita
Em que estaremos cônscios de que tratar as palavras
No meio de um psicodelismo de fronteira de uma sala
Nos refaça algo que talvez sequer alguns desconheçam
Pela culpa da inocência, ou estaremos dando sursis
A que a outros pertençam promessas de poderes
Quais não sejam, a permanência de paralelismos
Em uma estratégia de sufocamentos vernaculares
Onde a fraca formação de academias onde um falso justiceiro
Ponteie na miliciana formação de sua atitude frente ao ilusório
Que não seja, nada a declarar, meu falso companheiro, posto
Que a posição algo protecionista a mim não me diga qualquer respeito
Na veracidade cabal dessas modalidades frequentes mesma em relação
A que não se perceba que – mesmo nas lápides do poder vivo – haja
Uma questão mal anunciada em que uma mulher se torne a flama
Entre outras, da vingança de ter sido descoberta com a mão na botija
Na vanguarda de um comportar-se tentacular na acepção crua
De prometer prazer algo contraditoriamente dentro de uma esfera digital
Onde o comparsa de futuras máfias já se estabelece estabelecendo
Futuras organizações que distam das atuais como forma de poder substituto
Por onde a venalidade apenas campeará na forja de se ter a certeza
De que o poder supra anunciado se enalteça de casuísmos eleitorais
No recorte indelével de que alguns de seus fantoches já anunciam
Que a problemática da Amazônia seja legal a partir dos alicerces
De outras festas, em que se comprometa com o agro pelo negócio
Das grandes fazendas originalmente produtivas na obtenção escusa
De terras onde os minifúndios de lavouras mais produtivas efetivamente
Pudessem alimentar o povo, que seja, ao menos com mais trigo
Dentro de uma requisitória forma de aceitação de que os países que detém
Capitais benfeitores de reconstrução das florestas possam conter
Um avanço nacionalista que não faça destruir o São Francisco para manietar
Águas que não avançam para lugar nenhum, e que permita-se que exaltemos
A ajuda externa, qual não seja, ajudemos a regrar esse comportamento extremo
De que, por Deus, aceitem o replantio e que se una o povo todo em grande mutirão
A que não seja dada a largada final na vitória inconsequente da permissão
De que a grande máfia do narcotráfico latino-americano venha a por suas mãos
Na sinistra queima e devastação continuada da floresta, abrindo o espaço
A que muitos não se apercebem dessas questões de ordem de segurança nacional,
E que as forças nacionais se apercebam da necessidade da união com o próximo Poder
Para evitar que se quebre o ciclo da sobrevivência planetária, em nome de um rigor
E da necessária ajuda externa em armas e logística, pois o poder de fogo dessa máfia
É de tal monta que o atual sistema que está integrando a questão da tomada do poder
Não se permita, ou não nos permitam, quiçá, perdoando-se a colocação nesta linha infundada,
Que venham implantar no sul do país a questão atávica da segregação continuada
Onde se rumine ódios de implantação racista onde até mesmo alguns negros
Não se coadunam com essa forma de poder no intuito de obter fortes e amplos espaços
Versando sobre a cartilha de Gramsci um objeto infinito de uma finitude estratégica
Há muito digerida pela linha de atuação, onde uma peça do futuro governo
Obviamente tenha que digerir seus conceitos de obtenção proselitista de obtenção simpática
Das alianças conservadoras na atitude vã de que a paz social seja fundamentada
No questionamento do que seja ou será a alma correta em seus modais de atuação
Quando há vozes de timbres que cantem outros uníssonos, quais não sejam trair
Os que nunca se traem de conformes com a vida que pulsa dentro das fibras
De todo um madeiro construído sobre o húmus exemplar de uma grande vitória!

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