terça-feira, 13 de setembro de 2022

O FIEL DA MEDALHA

 

Na balança de um esquadro reza a lenda
Que as peripécias de uma estelar veia
Não nos salte no braço exaurido por tantos
E tantos que outrora igualmente exauriram
Por vezes na ausência da sinceridade de um sorriso
Ou mesmo na simples manifestação do afeto
Que não se verta no alvo como uma máquina
Mas que se espraie na virtude de qualquer um…

A nobreza de um homem se refaz de cada gesto
Ao empreender dentro de seu espaço cabal
Uma atitude verdadeira no semblante dos dias
Em que, por signos de um si mesmo
Aponta a direção correta no caminho dos justos!

Acontece que o mérito é de muito de saber
Que não se toque o fundo de uma algibeira inquieta
Quanto de sabermos que temos por vezes na mente
As noções de uma senda que não seja as outras
No que porventura um erro qualquer se torna mais transparente…

A maneira de ser de cada um, no próforma que se faça
Quanto de seja a ordem não estar mais em prumos
Mas que seja sempre a ordem nem que tudo o seja mais
Posto não estarmos em processos ulteriores
Onde a via que nos entonteça a nós peça mais um trabalhar sincero.

Estar corretamente situado é tarefa por vezes de esforçar-se contínuo
Onde, na escala da existência, temos nossos degraus de pertencimento
A todos, e por vezes esquecemos de subir, quando na verdade
Descer a um andar inferior é apenas um detalhe do edifício
Onde, por vezes, a andança passa a começar no térreo!

Retrair a vertente da vida ela mesma é apenas um contar de um fato
No que se refira o mesmo lado da moeda ipsum de algo maior
Naquilo que se pretenda ser a vida, esta, de estarmos muito melhor!

Comungar na literalidade da mesma vida que se nos espera
Não seja o fiel de uma medalha algo compulsória
Quando nos apercebemos da vertente de um quase prosseguir
Ao que seja dentro de um viés que por vezes até mesmo não nos compita.

Como no encestar no basquete, a bola não sabe nossa pontaria gestual
Quando, por acertarmos no arremesso, focados, voltamos a centrar o alvo
Dentro do contexto de revermos o próprio e citado gesto
Na vertente de que não necessariamente ganhemos o jogo,
Mas que ao menos no arremessar aprendamos com a nossa habilidade.

Entender que não nos medalhemos, posto termos em um jogo oponente e jogador,
As duas partes são as mesmas de uma, que atende apenas ao regrar a planta da razão.

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