Apesar de desfechos compulsórios
Não
peremptoriamente declarados
Emergem de pressuposições
autoritárias
Onde o totalitarismo fecha todas as portas
De
uma percepção onde a liberdade exaure
Até mesmo os seus
subterfúgios exangues
Que a vida não aceite que nos travem de
dores
Pelos caminhos omissos de se querer libertação
Onde
o povo possa caminhar mais solene
Do que a sua condição de
enfermidade financeira
Reserva a que não sejamos sequer mais
sinceros
Do que a racionalização do bem com o mal nas
entrelinhas…
Passear na rua, that’s the question, isso
de querermos ao menos ver
Que um casal esteja sem medo de se
beijar, fato quase impossível
Nesta era em que a libido é
coisa de performáticos instrumentos
Onde, dentro do
planejamento da crueldade, o lunático
Lembra que as rosas do
carinho não sejam o direito do amor!
Viver e amar, quem
sabe, quando os rótulos que não empunhamos
Pela covardia em
não aparecermos mais sequer em grupos enjaulados
Dentro de um
contexto daquilo que não seja a vida em si e em um si mesmo.
E
que o contexto do que se escreva seja a participação quase
corretiva
No fator da enumeração anunciativa de uma palavra
que seja e fora
Algo além da compreensão do que maravilha do
que seja a vida
Do que além da vida não seja maior do que
apenas dizer abertamente o que é!
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