segunda-feira, 3 de outubro de 2022

IDÍLIO DOS RUMORES

 

Há lugares onde os sons se mesclam
Dentro de suposições maestrinas
Na profusão das sensibilidades
Onde a voz que não possui nome
Se encontra com o olhar que não possua gesto.

E aí, o encantamento se faz dentro de outro lócus
Qual não fora, sem fronteiras demarcatórias,
Sem a profusão dos entendimentos compulsórios.

Porque seria a confluência da lua e uma única estrela
A interveniência a observar nosso planeta
Que não seja apenas a via sem rumo de um somar algo…

Uma via onde o simples toque da colher desnuda
O tronco do alimento onde uma mão serena
Não desfaz a obra, mas alimenta apenas, isso é termo.

Quanto do nexo de nos tornarmos quase crazyanos
Qual seria, do neologismo do querer mais cru da vida
Será a vivência de todo um aparato apartado por vezes
De um destino de serviço qual não seja mais de importância.

Não que seja proibitivo algum modal, de forma que sejamos
A questão existencial algo abolida de aprofundamento do pensar
Naquilo de mais livre pensar que seja, ou seja, uma suposição
Quando se quisesse que fora algo de monta a monta do monte pífio!

Não seria maior a tessitura do mesmo algo temporal do inquieto mesmo gesto
Quando se desvirtua o simples ato de guerra preparatória, dentro de um remanso
Onde a paz apenas passa por um criterioso processo de hipocrisia passageira
Nas sanhas de julgares inquietos e duros dentro de palavrinhas de rudimentos.

Na verdade que se encubra de tessituras de sacrário de vestes rupestres
Que impedem a vida de um homem ou de uma mulher de seus amores
Porém dentro do escopo de outros dias onde a clausura aparente
Se apresenta como ilusão suprema, pois a forma do céu é um lar infinito!

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