Ao caminho que se vá, se ande, se toque
Uma
música que verta no coração de um ser
A resposta de se ver o
sorriso feminino
Em uma flor que se brota no coração do
homem.
A se ver, finalmente, o mar encarpelado nas
rochas,
O vento que se saiba sem o rumo do desencontro
Mas
que se veja, na introdutória percepção de um nascituro
Uma
demanda de amores conflagrados no não devastar…
Quando
chega a vida, esta se achega em uma quase onda
Em meio a procela
de outra que não se perceba sempre
Na quietude de uma alfombra
serena, seja em nome de Cristo,
Que seja, sim, em nome de
Cristo, o rei e o astro!
Não, porventura tenhamos a
humildade de sembrar-nos
Ao colo de uma fadiga sempiterna de um
si mesmo
Ao andar de uma voz que se nos caminhe ao caminhar
Onde
a circunspecção não caminhe tanto ao andarilho do tempo!
Se
voga que não tenhamos sempre o tempo que se tome
A um tempo do
encontrar-se sereno a qualidade dos seres
Sem sermos distintos,
onde o sorriso do gesto de uma mulher
A isso não se dê maior
importância, posto seguro seja,
Naquilo que fora maior a
tessitura do sentimento de outra.
Quando quebramos um
tempo que nos se claudica a fronte
Encontramos por vezes uma
certa dúvida natural
De que sejamos na base do sincero
proceder
A única vertente verdadeira de ser quem ao menos
somos…
Quando sabemos de alguém que nos sabe ao
menos
Esse quilate não passa de um vento que existe como outro
ser
Nas passadas inquietas de uma presença encontrada
Ou
no mar onde jamais esqueceremos da matização das cores.
No
que se sabe, a guerra não existe sem a paz, sem a quimera
De
sermos um átomo dentro do coração, uma centelha que brilha
Dentro
do contexto de uma vida sem o viés duro das escolhas
E fora,
mesmo que tenhamos que escutar a dureza de sermos o que não
éramos.
Seríamos melhores ao ruminar o próprio tempo,
ao que seja, que não seja, porém
Quando formos achincalhados
na vertente do tempo que seja eterno, a se repetir, porém.
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