Nada
do ser
Que não urja
Aqui, que seja,
Onde, não
importa
A ordem ordeira
Muito do piegas
E que se tenha
dó…
Vertemos sonhos desnudos
Das vestes
trocadas
No que trunca
Ao de parecimento
Ao se não
nos parecer
O quase nada
O veneno que sói proceder
No
maior parágrafo
Onde o vento sopra de mais lados
E que a
árvore mexe ainda
Quando do bambu vergara
No vergalhão
da obra
Na distância que não vence
Pois vencer não
signifique
Ao que se tome o nominal
Onde o verso apenas
transcreva
A solidão que não é
Posto de amores e de
sombras
A sombra seja apenas o fruto mais tépido
Daquilo
que se supõe seja o verbo
Repetidamente constante
Como um
fuzil de ábaco
No repente de uma empresa
Como no
parafrasear de um alimento
Onde, serenamente, o valor se
subscreve
Naquela refeição que por vezes não há
Mas que
não se sirva
Onde muito se depreenda
Que a palavra apenas
prepara
O lote de uma perna feminina
No amplexo solar
Ao
que um amparo de uma marquise
Revele que a chuva sem conta
Não
reverbere necessariamente
Em um planilhar de sentidos
Como
sempre – factíveis –
De sermos como sempre fomos
Na
compatibilidade gestual
Do sedimento da compreensão
Entre
os povos deste mundo...
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