Nos fatos que emergem de situações onde a
juventude se queda absorta com uma imagem, um som, uma impressão, é
mister compreender que isso faz parte da inexperiência, mas da
paulatina vertente de conhecer o universo das civilizações humanas.
Se houver dúvidas a respeito de coisas como algo que se tenha a
respeito de se sentir preconceitos da ordem sectária da existência,
a mudança não vem ao olhar de si mesmo por vezes, mas sob a
orientação ou acadêmica na compreensão histórica, ou mesmo, e
mais duramente, por suposto, no cotidiano, na prática de vivenciar o
que acontece dentro do entorno das cidades, quando se cita em um
exemplo cabal a problemática algo complexa de populações
vulneráveis que porventura possam estar sitas em algum lugar dentro
do não esperado factual da presença, dentro do inóspito em ser,
quando se pensa o nada do ser. O que se queira por vezes reside na
latitude de uma normalidade de rotinas em que porventura já é
exaustiva por si, no trabalho, mas quando um homem está em vias de
se encontrar na presença de outro, seja quem for, a firmeza de sua
certeza e a posterior qualificação do seu ensinamento só traduz a
que seja dada a compreensão íntima do que pode efetivamente ocorrer
no chamado e supracitado lócus urbano. Isso explica a não
conformação imediata da conflagração de conflitos, porquanto por
vezes dele se espere na esfera burguesa, mas quando emerge a chamada
– preconceituosa – sinistra criatura, que muitas vezes é apenas
um cidadão procurando seu lugar, mesmo na chuva tortuosa de seus
sofrimentos, que por vezes só mantém o cidadão e seus direitos que
muitas vezes os quais o homem nem se apercebe que possui, de pé
resiliente, dentro de sua querência quase refratária de se
encontrar um ombro amigo, ou um companheiro que lhe dê uma palavra
camarada e um cigarro, que se lhe baste, que baste e que é o
suficiente, e não a mirada linda da mulher onde trabalha em um lugar
que não lhe permite sequer a entrada.
Vai de muito o ser que
se enquadre nos desejos loucos de ser como um reflexo do que viu em
uma novela, um filme, ou como antigamente, no teatro. Verse que o
teatro ainda é o palco da atualidade, e antes o que fora
aparentemente tirano por vezes é melhor alma do que o suposto anjo.
A camaradagem não é um termo socialista, não rotulemos palavras, é
apenas um modo de se ser mais solidário e de agir com verdadeira
sinceridade sem a intenção de angariar algum tipo de vantagem,
principalmente em épocas de cunho político, onde se mesclam classes
que se ignoram por detrás de véus quando o poder se sedimenta por
quaisquer lados, no mais das vezes. Um homem pode levar uma vida
burguesa, pode estar nos melhores lugares ou ter o poder de pagar por
cigarros sem se preocupar se vêm em um sacrificado e ordinário
maço, ou se obtém-no na forma de um caro pacote. Pode transitar, no
entanto, entre as pernas de uma negra do povo, quaisquer, sem querer
estar parecendo ser do povo, mas por atração pura e simples pela
mulher e sua vivência e admiração, na beleza que por vezes em certo lugares só ele enxerga,
pelo simples fato de ser um homem, e ela uma mulher. Não dilapidando
conceitos existenciais, a vida em si não se mede pelo esforço em
atuar, em estar andando como em um protesto cinematográfico, ou em
uma novelle vague onde apenas a burguesia poderia ter compreensão
conceitual desse conteúdo, que surge na fatalidade de sermos a elite
que pensa ou possua a sensibilidade necessária para poder existir
nesse tipo de escol. Por vezes, para certas mulheres, um homem que
não deseja propriamente seus perfumes ou maquiagens, que satura-se
pela megaexposição de seus torneados corpos, torna-se um tipo de
enigma em que jamais tenham encontrado referência de arcabouço
cultural desde a infância, nessa tenra convivência das caminhadas
pelas ruas, quando presenciam o mesmo homem tergiversando,
confabulando com um amigo que é um mero carregador de feira, de tez
negra, desdentado e pobre, mas camarada, não para repetir o termo,
mas para evidenciar o significado mesmo da existência cabal,
profunda e sincera. Aquele ser humano que não se inibe com o
truculento modo de ser vê, nas atitudes mesmas da truculência, que
se o dito cujo está fora de si, embriagado ou em adicção severa
com outras drogas, aí sim, há que tomar certas rédeas da situação
e evitar maiores aproximações, para não lidar com mentes turvas,
mesmo que por vezes as situações sejam inevitáveis, e aí o
cuidado é redobrado, pois versa daí a questão mesma da
espiritualidade, ou do aspecto anímico do ser, e é quando em
grandes festas a solitária questão do alhear-se se torna apenas a
velha questão da sensatez, pois a violência está vinculada
estritamente à adicção descontrolada e ao humor predisposto a um
conflito, quando a natureza desse atitude possui a intenção
proposital das contendas, da covardia e das lutas, que muitas vezes
já foram ensaiadas em academias para serem aplicadas em uma questão
cultural por vezes massiva da influência dos meios de comunicação
ou mesmo de um war game. Essa predisposição, por vezes mais
esfriada, mais racional, quiçá seja a motivação do surgimento de
conflitos que – paradoxalmente – podem se tornar factuais dentro
de territórios maiores, no descalabro da quebra de uma ordem e da
paz que, conceitualmente, não se deve contestar por esses meios, mas
através da temperança e do equilíbrio do diálogo entre as partes
e seus interesses, tentando achar as chaves mestras do entendimento
entre as mesmas partes.
Logo, elegeremos um presidente da
República. Seja qual for o resultado, que se aceite mas, se um dos
candidatos exercer abusos autoritários, isso há de ser contestado
pelo poder dignitário das massas populares, que são quem exercem
esse poder de escolha… Obviamente, o caminho há de ser
progressivamente humano, e qualquer questão que suprima liberdades
de poderes constituídos, na esfera Tripartite, devem ser
contestados todo o tempo dentro do contexto inicial do entendimento
e, se assim não for, dentro da esfera da manifestação dentro do
espírito da democracia, tão importante no processo histórico
nacional quando se pensa em atitudes que não reflitam o tirânico
modo de tornar dois poderes em questão uma arma que anule o
terceiro, impedindo plenárias mais amplas no sentido de elucidar o
crime contra as estruturas democráticas, através da denúncia
mesma, através da escolha preventiva do voto, para que tal chalaça
jamais se apresente em solo brasileiro.
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