segunda-feira, 24 de outubro de 2022

A APARÊNCIA DOS INOCENTES

 

Seguem-se os emblemas da consequente
Página dos que se ressintam
Daqueles goles que não ficam malevolentes
Após uma pretensa queda que não houve
Por movimentos contrários, em uma ida e uma volta
Que prossiga pelas garras de um tipo de ditadura
Em que não se saiba se é trabalhista ou fascista
Mas que se resguarda no nome de um viés daquilo
Que jamais se vira no monte algo de escarpelo
Quando a força de um homem se revele
No resistir ao meio de um andamento
Onde a vitória dos Rocinantes
Conformam a existência das Dulcineias
Por caminhos onde não se encontram fronteiras
Que não suportam a existência mesma das flores...

E cai-se na manipulação de dedos ágeis sobre um comando de teclas
Na intenção corriqueira de proferir sentenças onde uma linha pode ser
O nervo que faltava na bacia da linha de um simples e outro comando
Onde, por incrível que pareça, a vida de um ser não dependa de outro!

Onde quer que estejamos, que a parecença de nexos não se faça
Sem a oclusão mesma de que estamos para uma vida melhor
A se fazer o mesmo do que jamais se fez para viver de monta
A que ao menos possa parecer que o esclarecido ente da pátria!

Não pretenda o que se fez até então no recrudescer das máfias.

Sim, por suposições de termos de linguagem
Onde, a situação de um outro termo mal empregado
Revele em si a questão mínima da compreensão humana.

Essa mesma compreensão que não condiga com a dignidade
Que porventura nem sequer coexiste com um andamento
Da vertente de sermos quem somos, temos ao menos um corpo
Sem as mulheres precisarem mostrar seus quadris sequiosos
De se exibir por si, como se apresentassem em sua ingenuidade
Aquilo que se lhes pareça atrativo ao olhar sereno de um homem.

E as letras surgem em uma noite que não urge que sejamos mais ou menos
Aquilo que esperamos que não sejamos mais do arcabouço material
Do sentirmos mais dos ventos em que vivemos mais e melhor
Na plataforma da arte, que seja, em quilates maiores do que o quinhão
De merecimentos outros, quais não fossem, o próprio crescer dos niños. 

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