domingo, 9 de outubro de 2022

CANAIS PARTICULARMENTE COESOS

A passo e passo, de vieses outros que um assunto não se torne
O operário não permitido por função, e a função ser funcional
Nos registros de uma globalizante ficção imposta
Fora ou dentro, e que isso não importe na ótica informativa!

E a cada passo, passo a passo, reduz-se compreensões
Do quilate do diamante cristalizado no vapor
Quanto a se parecer possa, o papel não se vulgariza
Ao viés de uma turba que perpassa carnes...

E gentes tramadas, e novelos lógicos, membranas
Com citações de comendas magistrais
Que nem mesmo o alfarrábio mais gigantesco
Colocaria em seus papiros a pedra da filosofia.

Cenas de péssima resolução crível pontuam
Algo de um reflexo imanente onde a carne
Se situa à disposição, meio que em Maya
Da disposição do que se arvora inteligência.

Mas que se invistam credores inteligentes
Para que os números básicos calculados
Não perpassem a sabedoria do ábaco infantil
Que se torna tão quanto o mate do teenager.

Apesar do costume ser o mesmo do não ser algo
Que se seja algo maior do que o mesmo não ser
Quando se supõe que em um risco do pó de facção
Existe uma faca imposta na crível noção do nexo
!

E o parecer de um vento que não solape beirais
Seque as vias entorpecidas por orvalhos tardios
Nas flores e seus pistilos quase incandescentes
Quanto da anunciação de primaveras de consequente rumor...

Não que não seja o que fora, o tempo não obscurece o vento
E este não sopre tanto que a escuma ultrapasse alturas
De onde a tessitura da alfombra de rédeas alaranjadas
Se torne a própria envergadura de uma querência espiritual.

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