sábado, 29 de outubro de 2022

O TEMPO DO SEM NATURAL



Mais do que a têmpera de um metal onde tecemos a lâmina
Verte a seiva de um madeiro na ancestralidade da forma
Onde a pedra distante do mar se aproxima dentro da dúvida
Encontrada na mesma certeza em que a missão se ausente...

Convém que encontremos a certeza mesma, ela,
Que não se ressinta de farsas inexistente e do misterioso véu
Em que o manto de uma Pérsia quase oculta não revele
A versão que não revista da mesma ordem oclusa
As frentes em que o nublar dos olhos de cepa ao viés de si mesmas, qual
Tantas vezes oculta pela verdade em fora de questões de treinares...!

Ao que se demande um trabalho outro de monta capitular
Onde o se reinventar não remonte a necessária verve do capital
Assim seja a paradoxal essência do absurdo em existir!

Haveria de se reverter qualquer plano onde os hemisférios sejam
Aqueles nortes que se ausentam da lide que se manifeste
Na sonante roda de uma pequena moeda em que se toque o imo
E que não reverbere o som de um fúlgido calor de um inverno!
Há tempos em que o olhar de uma fera não encontra a mentira.

A existência quase compulsória da figura reportada como notícia
Veste um tempo quase desconstruído no ser do sem nexo
Quase do absurdo em um parafuso a niente piú do circunflexo sim...


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