quarta-feira, 12 de outubro de 2022

RESPIRANDO ARES

 

            Montanhas acima, montanhas abaixo... O que seria, não parafraseando o poeta, mas se fora maior o dia não fosse tão cáustico quanto montanhas que não estivessem por encima de quase um planeta total, não que não se dissesse que não fosse, o planeta igual, algo que seja, ao menos parecido com isso. Os ares mais dissonantes não respirariam em nossas narinas de um ébano que não seja propriamente expatriado, um soluço verde em um deserto de alcatifas alongadas, uma esteira de algo que não subentende nem o maior entendimento... Na certa, que se acerte um alvo, mas com a alvura quase necessária do ponto vermelho no centro de uma esfera consuetudinária e convexa, a mais que de bons entendimentos sequer poderíamos pertencer a eles, quais não fossem o algoritmo coletivo da circunspecção em projetos multifários! Se espiar se possa a ortografia permanece na mesma semântica de um tipo de questão existencial que não se pertença sequer a uma minoria de esclarecimentos sutis e fagueiros na trilha da inocência em se permanecer sabiamente precoce. O conhecer da diáspora de um nada pode elucidar a mesma inocência em que nos abraçamos no criterioso mundo das faltas, no arguir um fato e na dissenção quase plena da matéria, do assunto, do tema central neste mundo nervoso e trigueiro como um cabedal quase informativo.
            O nervo dos ares se claudica dentro de um voo em que não se procede quanto dos elementos presentes em algum colóquio possam estar permanentemente afeitos a um viés em que na relativização dos meios o que se vê através de um visor aparente, por menos, não desfaz a farsa da incompreensão quase imediatamente inferior a uma velocidade em que as letras não suporiam mais a autoria da navegação por faróis ocultos no de um si mesmo!
            Nada do que se dissesse faria algum sentido nem nas palavras de um absurdo onde contextualizar pode parecer um jogo interminável de alfarrábios sistêmicos de impotentes lógicas narrativas e seus flashies tão transudados de coercíveis tentativas. A si e de si, do per si, tão frequentemente informe que as vertentes da veracidade tomariam a coragem inenarrável do não ser no beligerante modal da circunspecção de verdadeiras narrativas, de outros roteiros, do que não se traduz por gestos ou pelo farnel imagético, e nem mesmo pela transcendência de Charles Peirce. A virtude inenarrável de uma fêmea dentro do seu maquiavelismo, não transportaria a inefável leveza de um ser sequer, sem o sentido do som!
          Deixar-se o escrito disposto no farnel de uma ausente discussão pode ser a displicência em passar a discernir sobre o moralmente falso do politicamente correto. E isso pode em si mesmo traduzir coisas que não se tornam moralmente fáceis de traduzir, a saber, uma frase ao menos que faça sentido dentro do arcabouço da relação imorredoura dos falcões com as serpentes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário