segunda-feira, 31 de outubro de 2022

REFÚGIO NÃO EXCLUDENTE

 

A saber que não saibamos tantos ou de tantos de se viver
Quanto a vida de um dia que seja a sermos mais do que somos
Nos ditos que não nos encerrem naqueles poréns tão serenos
Que não teremos mais a chance correta de encontrar os ventos.

Quais não seriam os tempos de outrora onde a vida não tece o rumor
Quando o convencional de uma mensagem não se aperceba
A questão de ápices dos mesmos rancores algo de culpas
Onde cada um carrega seus fardos da inocência cabal e circunspecta.

Não que se relegue um fato, mas tergiversando com realidades recriadas
Onde por um instante não releguemos o provável, mas relembremos odes.

Não há por onde fora do non sense de se arguir temperaturas
Quanto de se pensar que fosse alto e bom som o som de um flamenco
Quase na latitude dos tempos em que a vertente mesma das tonalidades
Deixa de crescer com a verdade em se permanecer no sincero!

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