quarta-feira, 5 de outubro de 2022

UMA CLÁUSULA DO OLHAR

 

Um digital nome, no cartão de uma abertura
Não que se verta o xeque, mas a rainha, atenta,
Segue o perfil da coragem que apenas as mulheres possuem
Em dialogar com truculências post monde, del mondo
Qual, o erro digital que não nos repasse, perdoai-nos
O mesmo gesto truculento do olhar que não prescreve
Em cada latitude de pernas antigamente fatigadas
Mas que, em se tratando do mesmo mundo
Um único inseto nos refaz a sombra do seu gigantesco modal
Em que suas pinças vestem de rumores a cláusula do olhar
Qual não seja, a certeza duvidosa
Em que paramos no tempo ao que outros gestos ressurjam
E o peão não fora rei, fora peão, e antes do que fosse
Os reis empoderam questões na vituperação palavrória
Na questão das posições, do war game no coração dos camaleões
Vestidos com a tinta de estranhas superfícies, estas indeléveis
Para que se nos notem o anotado,
Se urja que há nichos sempre, há muros e andaluzas,
Há uma cigana qual verdadeira abelha, há uma grande roedora
Em inícios de um dia, há esperança no feltro convexo do esgoto
Quando este relembra um brinquedo de madeira da contemplação!

E o moinho gira, como há na vida o tempo meridional
Que se subentenda que é esse mesmo, aquele que ninguém saiba
Mesmo que a noção esclarecedora não vista de ressentires
Um viés de troco onde não hão de perceber sequer o movimento
De outro olhar, da cláusula quase pétrea que transcende o dritto
Do dito cujo, neologismo do atavismo, seja sequem a via do ritmo
Como na via outra que venha, e outra que já fora, lá fora, não seja
O rudimentar caminho da certeza, nada que é o nada em si
Que a ação de um gesto pode ser a inação de um verso que jamais rime
Mas que entenda o valor da sobriedade ao menos que encampe o fluir
Das temperaturas dos mesmos outros valores que encontramos na pedra
Que nem sorri, que nem chora, mas transuda o rocar das fezes da gaivota
Esta, que ignora o voo taciturno de um urubu silencioso sob a sombra da luz
Que emane sobre suas asas de chumbo, como um navegar solene de um Hércules!

Nada que seja seja de prompt no sinal da escrita que espera o toque.

Nada que não seja não seja o navegar do óbito que não acontece sempre ou nunca!

Quando esperamos o desfecho, algo de sacrário nos encobre de saúde reversa
Posto na alma da atitude quase louca reside um facho que nos recubra
Da imensidão do controle indecifrável que experimenta a veracidade
Em que a vastidão de um ser seja outra que não seja apenas o recrudescer sombrio
Daqueles sonhos que visceralmente as ordens da noite não nos digam menos do que o sul
Que brote ao menos em uma ilha imensa dentro de sua pequenez
E vitoriosa dentro da irretocável maravilha de suas cláusulas de transparências...


Nenhum comentário:

Postar um comentário