quinta-feira, 13 de outubro de 2022

UMA QUESTÃO DE PODER

 

            A demanda de sermos quem somos, alheios ao cerne quase transposto de um trabalho qualquer, retorna a um ceticismo de não possuirmos mais a ideia de que, apesar de por vezes sabermos que o trabalho não sofre de mudanças em suas relações, o poder pelo poder se torna apenas factível dentro das possibilidades reais de que nada possa acontecer que não seja no viés praticamente eterno porquanto as mesmas possibilidades aventadas. Talvez sejam relações necessárias, mas a questão em infundir realidades outras com uma social transparência buscaria na simplicidade dos vieses de questões de ideias consecutivamente mais transformadoras em suas frentes, a factibilidade de que não se encontra mais o permissível dentro do escopo de uma generalização dos tempos da atualidade, dentro da plêiade de informações e seus processos nada saudáveis porquanto nada absorvíveis dentro de um tempo possível ou que demande os erros e contradições inerentes a diversos sistemas, via de regra, perfeitos dentro de um funcionamento, mas passíveis de diálogos dinâmicos nas suas releituras. A questão de se chegar a um entender-se uma palavra pode passar a ser extremamente importante, mas quem somos realmente não nos subentenda a velha questão do ser, entre ser algo ou alguém ou mero instrumento de algo ou alguém. Os homens cansam, as mulheres, algo de retidão existencial buscam seus confortos muitas vezes inexistentes, e o fato é que muitas delas estão em posições de extrema vulnerabilidade não só materialmente, ou consonantemente com a ausência de parceiros à altura do humanismo tão pungentemente ausente nas sociedades contemporâneas. Talvez um libelo que transcenda o usual dentro das questões de funcionalidades não necessariamente pressuponha a vestimenta existencial de cada um, nas questões de ideários, ou comportares...

            As possibilidades de que sejamos mais humanos passam pela questão não de repartir melhor as aptidões, mas, dentro das modalidades de fato e de estimas produtivas, fazer dentro de nossas casas os objetos necessários a que se enriqueça o país como nação, termos esse sentimento nacional dentro do pressuposto quase ecumênico de nossas vidas. Mas a ingerência desse caráter transformador não perpassa de modo algum que trilhemos na qualidade de soberba nacional a tentativa de que tenhamos que ser ou resolver questões titânicas fora de nosso território, posto o trabalho será árduo dentro do escopo de nossas questões de tempo e espaço e não podemos levar adiante o mesmo trabalho sem sanearmos literalmente as nossas questões intimamente ligadas à nossa natureza efetiva de proceder e de ser, porquanto tronco que somos, ou troncos que suprimimos, assim, de floresta falada. A cada imo ceifado dentro de nossas possibilidades, sejam de afeto ou não, estaremos dialeticamente sugerindo que deixemos de lado riquezas e diversidades tão importantes dentro do escopo de nossa transcrição do que realmente somos dentro do nosso essere parole, do ser em si, graduado na gramática de uma sequência de linhas de tempo, quase na relação do cinema e suas traduções, sem necessariamente estarmos imbuídos na tecnologia em que por vezes nos vemos sitos informacionalmente. Essas questões de sabermos exatamente onde reside o processo de nossa natureza revele que a situação cabal de nosso essente não produza exatamente o verbo que nos seja a raiz, mas de ordens de serviço onde a transposição de um rio seja finalmente o amálgama da compreensão de toda a literatura existencial humana a respeito do diálogo que, em melhores e mais conspícuas oportunidades, passaremos a ter com a natureza em si, no sincero e terno espelhamento, dentro da correção e da ausência da correspondente e factual realidade ilusória.

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