quarta-feira, 12 de outubro de 2022

O VÉRTICE E A ARESTA

 

Alonga-se a longarina do barco
Sob a tutela da chefia sibilante
De um esse a mais no convés da latência
Qual não fosse estranha fusão da lógica
Em profusões que o arremedo da vida
Não seria mais nobre na nobreza inefável dos dias...

A sóbria questão, o serviço de circunspecção
A mais de vinte a vinte e oito a quatro, o não talvez
Que seja mais do que uma vitrine de ocasião
Ao rebentar mudo de mudanças quase estruturais
Em vidas de trocos, amiúde se nos notadas
Quando o vinil se transforma no laser...

A vida do viés da placa não ressente do não ser
Quanto de saber de antemão as vielas de um leito
A mais, de que se saiba na numérica questão
O fato correto, daquilo que não se espere
Mais do outro que não saberia
O que se dissesse a mais do não saber.

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