Do que seja, apenas, a árvore, a sensciente árvore!
Na aurora os pássaros já começam o canto, promovem
Os tantos dos cantares, e máquinas já azeitam os seus cascos.
Ver-se-á um casaco azul da lacoste em cima da cama, em leito
Na desordem caótica da ordem onde tudo está por cima, onde o nada
Reverbera o som de suas latitudes, onde a arte da poesia possui
Aquele reflexo real da necessidade em que nem tudo seja estrito ou congenial.
No que se pareça, um verbo talvez seja suficiente
Qual não fora, os dias se ausentam dos verbos
E a sonância da claridade seja escutada nos tempos.
Esse consonante sonar das palavras traz no tom firme do silogismo pátrio
Algo de decorrência das diferentes formas do pensar
Quanto do pensar humano não se toque a mesma árvore supracitada
Em uma esteira de vaidades onde não se abrace o espírito!
Sucintamente, o padrão de uma norma que não seja a forma de uma lei
Qual, não fosse o mesmo de outras na forra do desigual
Que não fosse o primeiro cantar da andorinha por sobre um céu que é
E não pressuponha a verdade mais neutra da não aproximação!
Não que se não se tenha a conjuração de uma verdade
Posto algo está além daquela, porquanto condição equinocial
De um posto mais límpido de se estar na sobriedade, condição
Sine qua non de sermos espiritualmente mais puros.
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