domingo, 16 de outubro de 2022

IGUALDADE DE TEMPERATURAS

 


Qual não seja, o temperar-se quase algo
Na forja de um querer-se, o que se pretenda
A mais do que se fora se o que não se repreenda
Não navegue mais do antemão da bússola repetida
Qual norte circunflexo, qual navio de Prússia,
E o verão se faz cálido qual outro verão, outrora
Fossem todos quase a ponta da aurora de equinócio
Onde o sol não solape sonhos, onde o ensaio da informação
Não seja necessariamente compulsório, posto o sorriso da lagarta
Apenas prepara a anunciação da primaveril crisálida de longo inverno!

Os dias de sopros de ventos de merecimentos de antevésperas
Refazem um despertar de outro tempo que vindoura mais lépido
Do que a própria anuência sábia da existência que não haja tanta
Mas que seja a própria confecção do novo em se saber quase silente...

Em que via submerge diáspora claudicante ao que soa o gongo ausente
Em questões outras onde a serenidade do mar possa emergir do soprar
Nas algas que ajudam o respiro dos seres, na inefabilidade oceânica
Que se repete molecularmente, a título de se nomear o que não tem nome.

Vertermos uma ordem circunspecta no dinamismo de significados múltiplos
Apenas de exigências onde um mundo respire outra, a plaga, significante.

E a poesia vira peça rara dentro de um contexto em verve epistolar
Nas questões existenciais com a circunflexão cristã na quase ortodoxia
De sabermos da existência do que porventura seja o certo ou seja o erro!

Nas condições algo de supra citação, não que não venhamos a escarnecer
De um opróbrio onde o roedor vê a si mesmo dentro de seus refletires
Sempre a afugentar, dentro de sua sabedoria de guia de Ganesha,
Ao filho de Shiva que denote a experiência de Semideus dos Mundos...

E que na Índia também nos lembramos das obras serenas da cultura
Onde por milenares lógicos, os tramados contextos de uma quase óbice
Não denote que não aceitemos, por uma suposição altaneira, a face sóbria
Das diferenças prementes de todas as vertentes religiosas do planeta.

E um longo caminho há a se percorrer, ao menos nos cinco minutos do frasal
Que não dera fora, o premente saber que se seja um próprio dever concluso
Quando fato seja factual na permanência imanente da veracidade
E uma estruturação colunar faça parte do iniciar premente do dia vindouro.

A vertente do caminhar seja ao menos o apanhado de um restolho vítreo
Por vezes no residual das esquinas, ao que o caminhão não tenha trabalhado
A contento no dia de sempre do dia em que o nunca jamais permaneça!

E a energia da máquina talvez prometa funcionar em sua amplitude de pedra
Quanto a perene transudada forma da rocha milenar em sua empreitada gigante
Na face de mesclar o horizonte com as suas faces em outras dimensões.

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