É estranho a
tendência mundial, a se dizer propriamente quiçá igualmente em
nosso território nacional, que as palavras de cunho truculento tenham
abraçado de uma terna maneira de fórceps coisas como o amor, a
poesia, o livre pensamento, a arte, a filosofia, ou mesmo a maneira
mais humana em que a vivência do ser possa apenas ser em si, sem
necessariamente estar abraçando essa mesma modalidade indigesta dos
dias contemporâneos, onde a maldade vira a coisa em si, onde o bem
possa estar caminhando por veredas relativizadas, onde a guerra e a
tortura viram uma refeição aceitável em um sinistro cardápio
social nos caminhos em que nos encontramos, os caminhos da banalidade
em ser cruel, em ser preconceituoso, em ser sectário e, por incrível
que possa parecer, apesar de nosso povo estar enfrentando fome
crônica, isso possa estar sendo utilizado como fortaleza de caráter,
o que na verdade não passa de um histriônico e absurdo meio
hipócrita de ser o bom moço dentro da carapuça da mentira e da
farsa. O fascismo já é uma ameaça em nossa nação, e nisso há que
buscar a referência outra nas modalidades afins do totalitarismo,
como os neonazis e os tiranos em geral, que buscam na justificação
de suas intolerâncias julgar palavras como, assim retrata um dos
termos, vomitórios onde o simples pensamento humano seja pecadilho
ou falha de caráter.
Em eras onde temos potencialmente a
capacitação ou oportunidade de evitar o pior, de não ver nossas
companheiras sendo torturadas barbaramente, onde instrumentos
medievos de tortura não surjam como artefatos gotejantes de sangue
humano por entre as entranhas dos lagos da ignorância e do
fundamentalismo, é mister sabermos que podemos, sim, votar no
progresso econômico e espiritual e humano no Brasil, votando em Lula
como em uma atitude de regeneração de nossa democracia e de todas
as instituições que desta fazem parte como alicerces cruciais para
o pronto restabelecimento da paz social e da ingerência da justiça
pátria como um todo. Alguns tolos pensarão que na verdade a bondade
em termos gerais se torna um óbice na consecução dos planos do
Apocalipse, mas não se ressentem de saber que, se uma voz possui a
coragem de mudar as coisas possíveis, fato exemplarmente factível
nos nossos dias, a ingerência da tomada de consciência e da
inquietude que se veem em amplas frentes de atuação apenas inferem
que estaremos melhor, mesmo que ainda não sejamos totalmente
libertos de crassos problemas estruturais da sociedade brasileira,
escolhendo um voto que registre uma escolha de luz, e não a atuação
efetiva da culpabilidade que se vê ou se lê, apesar de ter sido uma
obra magistral de ficção apenas, do Primeiro Canto da Divina
Comédia de Dante Alighieri: O Inferno!
Se no Renascimento o
homem passa a ser mais importante dentro do contexto das coisas, como
agora as tecnologias 5G podem utilizar seus recursos para tornarem
agora os homens as coisas, relegando a fé, seja em que modalidade
for, como recurso de farsa para dar moral a questões de ordem
fascistoides, tornando a teocracia uma regressão ao medievo
pensamento há muito superado, em questão de estarmos no segundo ano
do terceiro milênio? Será que o mal torna-se tão banal a ponto de
não haver superação ou engenho que trave essa ignorância que dá
empuxo onde apenas um militar pode ser ou exercer o poder dentro de
uma sociedade inteira de civis, que sofrem com a carestia dia a dia,
no seu direito de cidadania castrado dia a dia, desde episódios como
os da Covid, onde foram ceifadas centenas de milhares de vida e o
descaso e a insensibilidade dos ministros da saúde escarneceram todo
o tempo? O que passa na cabeça de um cidadão de nossa pátria
quando finalmente se apercebe que estaremos com a última nação
indígena extinta se não travarmos esse processo hediondo e brutal,
se não travarmos a devastação de campos e campos, às centenas, de
futebol em área de floresta derrubada na Amazônia, ou a devastação
do Pantanal.
Há que se perguntar finalmente a uma agência de
inteligência que porventura nos desse amparo, seja de onde for, se
está conivente com a eleição e tomada de poder de Bolsonaro? Será
que esse senhor algo intrigante não se convence de que tenha errado
todo o tempo, com o devido respeito à sua estatura de Presidente?
Será que o pároco mais próximo não compreendeu ainda as
encíclicas libertadoras do Papa? Por que será ou deva existir um cisma renitente entre os neopentecostais e a Igreja Católica, ou por
que muitos querem crer que Lula configura um entrave à liberdade de
culto, posto que, se há mais justiça social, obviamente Deus estará
permitindo mais acesso aos necessitados, que tanto precisam das
instituições religiosas… Os EUA deveriam permitir, dentro de seus
planos, menores ingerências em sua frigidez lógica de analisar
apenas os aspectos financeiros ou geopolíticos com relação aos
governos do hemisfério sul, sempre manietados e subservientes, dentro
de uma plataforma de se isentar da necessidade mais do que hedonista
em poder e pretensão totalitária em reverter a democracia
permitindo a vitória de um candidato que foi adular um líder de
estado de seu país que atentou contra a maior democracia do mundo.
Resta saber se a CIA está efetivamente arregimentando e capacitando
seus agentes nativos para reverter o destino soberano de nossa
pátria. Promovendo o narcotráfico de maneira ativa o suficiente
para apodrecer as bases e azeitar as ativas máquinas que apenas
solapam o real acontecimento que pode promover a libertação de nosso povo, como procedem até no interior do território
estadunidense, onde nem o DEA pode com o controle dos narcotraficantes. Isso
não é salutar, companheiros de sobriedade, e é fato de que pode
ocorrer com a anuência e a ocorrência que porventura pode acabar
por minar até mesmo os órgãos de segurança. Se os parentes de
Bolsonaro foram dialogar e tratar de negócios nos EUA, quais seriam aquelas senão obviamente suspeitosas questões. Para não citar ou fazer menção da escola de Chigago e seus signatários, insuficientes para premissas investigativas dessa ordem.
A questão é
elucidar os fatos, e a premissa é que, dentro da suposição
brasileira, as coisas são sinistras, como a Cracolândia e afins, a
vertente cáustica e real de um tipo de ópio que já mina o coração
das américas, nelas incluídos os EUA, já em processo de decadência
imperial sem retorno: o fato, o sem retorno. Quando se fala nos bebês
ucranianos que iriam ser vendidos para o tráfico de órgãos, quando
seu Governo já preparava o neonazismo em sua nação, parece não
importar que a Rússia nos venha salvar dessa tendência generalizada
em solos os mais variados no planeta. Quando finalmente se dá a
largada à Rota da Seda, dá-se um último sopro de estertor
existencial sobre a riqueza das nações do mundo ocidental que
estiverem contra esse fato.
Pois sim, estreitar laços com os
BRICS é como nos tornarmos mais independentes, e mantermos a
nacionalização de nossas matrizes energéticas é igualmente
alvissareiro. Tudo isso é uma planificação histórica que
culminará com a vitória de Lula no segundo turno, se é que de
mínimo entendimento se possa arguir tal fato. Os Eua efetivamente
lançaram as bombas em Hiroshima e Nagasaki. Penso que nesses
momentos de sede pela sensatez, o fato é que apenas o voto em Lula
traz a esperança concreta ao povo brasileiro. O fantasma do que
fosse antes a banalização do mal muda o viés do planeta inteiro
para a existência mesma do bem que é apenas um e, para isso,
olhe-se para uma árvore derrubada para saber se isso é realmente
bondoso, aos olhos de uma pequena família carcamana que, por incrível
que pareça: emerge e ascende depois de uma pífia atuação no cenário e
atuação no Congresso Nacional, onde a principal luta era aumentar o
ordenado dos oficiais de baixa patente e que agora, devidamente amparado por forças maiores e no entanto passíveis da dinâmica consorciada do bom senso, espera que se dê um aval à derrocada final à sustentação libertária dos seres latinoamericanos e seus biomas correspondentes com a sua liberdade não demarcatória, nisto incluída a nossa espécie que deva permanecer sem o viés totalitarista e sistêmica da aplicabilidade torturante da dita especiação e realocação dos últimos paraísos terrestres. A luta, caro companheiro Luís Inácio LULA da Silva, continua e sempre vai continuar, rumo à vitória nesse segundo turno, mesmo que se alheiem dela aqueles que temem por si por covardia ou resignação, por afasia de atitudes e ação...
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