sábado, 8 de outubro de 2022

AS AMEAÇAS DO DESCASO COM O HUMANISMO

 

        É estranho a tendência mundial, a se dizer propriamente quiçá igualmente em nosso território nacional, que as palavras de cunho truculento tenham abraçado de uma terna maneira de fórceps coisas como o amor, a poesia, o livre pensamento, a arte, a filosofia, ou mesmo a maneira mais humana em que a vivência do ser possa apenas ser em si, sem necessariamente estar abraçando essa mesma modalidade indigesta dos dias contemporâneos, onde a maldade vira a coisa em si, onde o bem possa estar caminhando por veredas relativizadas, onde a guerra e a tortura viram uma refeição aceitável em um sinistro cardápio social nos caminhos em que nos encontramos, os caminhos da banalidade em ser cruel, em ser preconceituoso, em ser sectário e, por incrível que possa parecer, apesar de nosso povo estar enfrentando fome crônica, isso possa estar sendo utilizado como fortaleza de caráter, o que na verdade não passa de um histriônico e absurdo meio hipócrita de ser o bom moço dentro da carapuça da mentira e da farsa. O fascismo já é uma ameaça em nossa nação, e nisso há que buscar a referência outra nas modalidades afins do totalitarismo, como os neonazis e os tiranos em geral, que buscam na justificação de suas intolerâncias julgar palavras como, assim retrata um dos termos, vomitórios onde o simples pensamento humano seja pecadilho ou falha de caráter.
        Em eras onde temos potencialmente a capacitação ou oportunidade de evitar o pior, de não ver nossas companheiras sendo torturadas barbaramente, onde instrumentos medievos de tortura não surjam como artefatos gotejantes de sangue humano por entre as entranhas dos lagos da ignorância e do fundamentalismo, é mister sabermos que podemos, sim, votar no progresso econômico e espiritual e humano no Brasil, votando em Lula como em uma atitude de regeneração de nossa democracia e de todas as instituições que desta fazem parte como alicerces cruciais para o pronto restabelecimento da paz social e da ingerência da justiça pátria como um todo. Alguns tolos pensarão que na verdade a bondade em termos gerais se torna um óbice na consecução dos planos do Apocalipse, mas não se ressentem de saber que, se uma voz possui a coragem de mudar as coisas possíveis, fato exemplarmente factível nos nossos dias, a ingerência da tomada de consciência e da inquietude que se veem em amplas frentes de atuação apenas inferem que estaremos melhor, mesmo que ainda não sejamos totalmente libertos de crassos problemas estruturais da sociedade brasileira, escolhendo um voto que registre uma escolha de luz, e não a atuação efetiva da culpabilidade que se vê ou se lê, apesar de ter sido uma obra magistral de ficção apenas, do Primeiro Canto da Divina Comédia de Dante Alighieri: O Inferno!
        Se no Renascimento o homem passa a ser mais importante dentro do contexto das coisas, como agora as tecnologias 5G podem utilizar seus recursos para tornarem agora os homens as coisas, relegando a fé, seja em que modalidade for, como recurso de farsa para dar moral a questões de ordem fascistoides, tornando a teocracia uma regressão ao medievo pensamento há muito superado, em questão de estarmos no segundo ano do terceiro milênio? Será que o mal torna-se tão banal a ponto de não haver superação ou engenho que trave essa ignorância que dá empuxo onde apenas um militar pode ser ou exercer o poder dentro de uma sociedade inteira de civis, que sofrem com a carestia dia a dia, no seu direito de cidadania castrado dia a dia, desde episódios como os da Covid, onde foram ceifadas centenas de milhares de vida e o descaso e a insensibilidade dos ministros da saúde escarneceram todo o tempo? O que passa na cabeça de um cidadão de nossa pátria quando finalmente se apercebe que estaremos com a última nação indígena extinta se não travarmos esse processo hediondo e brutal, se não travarmos a devastação de campos e campos, às centenas, de futebol em área de floresta derrubada na Amazônia, ou a devastação do Pantanal.
         Há que se perguntar finalmente a uma agência de inteligência que porventura nos desse amparo, seja de onde for, se está conivente com a eleição e tomada de poder de Bolsonaro? Será que esse senhor algo intrigante não se convence de que tenha errado todo o tempo, com o devido respeito à sua estatura de Presidente? Será que o pároco mais próximo não compreendeu ainda as encíclicas libertadoras do Papa? Por que será ou deva existir um cisma renitente entre os neopentecostais e a Igreja Católica, ou por que muitos querem crer que Lula configura um entrave à liberdade de culto, posto que, se há mais justiça social, obviamente Deus estará permitindo mais acesso aos necessitados, que tanto precisam das instituições religiosas… Os EUA deveriam permitir, dentro de seus planos, menores ingerências em sua frigidez lógica de analisar apenas os aspectos financeiros ou geopolíticos com relação aos governos do hemisfério sul, sempre manietados e subservientes, dentro de uma plataforma de se isentar da necessidade mais do que hedonista em poder e pretensão totalitária em reverter a democracia permitindo a vitória de um candidato que foi adular um líder de estado de seu país que atentou contra a maior democracia do mundo. Resta saber se a CIA está efetivamente arregimentando e capacitando seus agentes nativos para reverter o destino soberano de nossa pátria. Promovendo o narcotráfico de maneira ativa o suficiente para apodrecer as bases e azeitar as ativas máquinas que apenas solapam o real acontecimento que pode promover a libertação de nosso povo, como procedem até no interior do território estadunidense, onde nem o DEA pode com o controle dos narcotraficantes. Isso não é salutar, companheiros de sobriedade, e é fato de que pode ocorrer com a anuência e a ocorrência que porventura pode acabar por minar até mesmo os órgãos de segurança. Se os parentes de Bolsonaro foram dialogar e tratar de negócios nos EUA, quais seriam aquelas senão obviamente suspeitosas questões. Para não citar ou fazer menção da escola de Chigago e seus signatários, insuficientes para premissas investigativas dessa ordem.
         A questão é elucidar os fatos, e a premissa é que, dentro da suposição brasileira, as coisas são sinistras, como a Cracolândia e afins, a vertente cáustica e real de um tipo de ópio que já mina o coração das américas, nelas incluídos os EUA, já em processo de decadência imperial sem retorno: o fato, o sem retorno. Quando se fala nos bebês ucranianos que iriam ser vendidos para o tráfico de órgãos, quando seu Governo já preparava o neonazismo em sua nação, parece não importar que a Rússia nos venha salvar dessa tendência generalizada em solos os mais variados no planeta. Quando finalmente se dá a largada à Rota da Seda, dá-se um último sopro de estertor existencial sobre a riqueza das nações do mundo ocidental que estiverem contra esse fato.
         Pois sim, estreitar laços com os BRICS é como nos tornarmos mais independentes, e mantermos a nacionalização de nossas matrizes energéticas é igualmente alvissareiro. Tudo isso é uma planificação histórica que culminará com a vitória de Lula no segundo turno, se é que de mínimo entendimento se possa arguir tal fato. Os Eua efetivamente lançaram as bombas em Hiroshima e Nagasaki. Penso que nesses momentos de sede pela sensatez, o fato é que apenas o voto em Lula traz a esperança concreta ao povo brasileiro. O fantasma do que fosse antes a banalização do mal muda o viés do planeta inteiro para a existência mesma do bem que é apenas um e, para isso, olhe-se para uma árvore derrubada para saber se isso é realmente bondoso, aos olhos de uma pequena família carcamana que, por incrível que pareça: emerge e ascende depois de uma pífia atuação no cenário e atuação no Congresso Nacional, onde a principal luta era aumentar o ordenado dos oficiais de baixa patente e que agora, devidamente amparado por forças maiores e no entanto passíveis da dinâmica consorciada do bom senso, espera que se dê um aval à derrocada final à sustentação libertária dos seres latinoamericanos e seus biomas correspondentes com a sua liberdade não demarcatória, nisto incluída a nossa espécie que deva permanecer sem o viés totalitarista e sistêmica da aplicabilidade torturante da dita especiação e realocação dos últimos paraísos terrestres. A luta, caro companheiro Luís Inácio LULA da Silva, continua e sempre vai continuar, rumo à vitória nesse segundo turno, mesmo que se alheiem dela aqueles que temem por si por covardia ou resignação, por afasia de atitudes e ação...


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