terça-feira, 1 de setembro de 2015

QUADRANTES DO TEMPO

            O quadrado do nosso templo se traduz em que este seja sempre quiçá algo que parta de uma casa para o próprio tempo... Será da fé uma comunhão mais verdadeira quando soubermos que a tradução da vitalidade é sabermos de nossa realidade espiritual. Que se ritualize algum sacramento, nem que o seja na consecução da compreensão dessa ideia. Esse insight é algo memorável por muitas questões, e que nos abrace a ideia mesma de sabermos algo a mais consubstanciado sob uma fortaleza pétrea de nossos princípios. Não se trata de atitude conservadora, mas algo a se ampliar quaisquer quadrantes de nossa compreensão aos limites em que nos dispomos a aceitar em nossas existências enquanto adultos que pretendemos ou que cronologicamente esperam que sejamos... Possa parecer este um segredo, mas é apenas a visão de um devoto. Nem que sejamos certeiros em atitudes, pois que isso traga a solenidade em nossos atos, independente de credos, classes, cor, ou ideário... Trata-se de firmarmos que não separemos os crentes dos ateus, e nem sejamos soberbos em classificarmos de justos ou injustos dentro de uma realidade que por ventura pode ser outra em outro contexto.
            Apenas queremos fazer crer que vivamos fora dos quadrantes de entendimentos impostos, ou regras assinaladas sobre outros tempos, ou mesmo a retração histórica de repetirmos alguns processos que já foram revistos e atualizados, onde houve juízo, mas que este mesmo juízo é dinâmico como as chuvas, que nunca são as mesmas e que possuem na água seus substrato e princípio... Por vezes esta é excessiva e não necessariamente farta; em outras falta. Mas nada é como a ausência do zelo, ou o excesso de carinho, este que não precisa ter medida. É como se vivêssemos em filmes que versam sobre a natureza humana dentro dos quadrantes que pensamos que são permitidos, mas que o aval de nossas conquistas cidadãs faz-nos crer que as fronteiras sejam vistas de uma vez por todas como meros artifícios de interesses geopolíticos. A partir desse imenso território que se chama Terra, ou Gaya, nossa mãe, saberemos que qualquer atitude que remonte a uma paz concreta entre os povos, sempre da iniciativa dos mais poderosos com relação aos mais vulneráveis enquanto nações que ainda dependem de muito, é que saberemos no construir dessa consciência que isso ocorre entre a humanidade.

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