Por que não consentem que se fale
dos direitos humanos às camadas das populações cada vez mais incluídas nos rol
dos enfermos mentais? Que espécie de gênero nazi-fascista que dita que quem
toma algum remédio para isso não é são por natureza, veio com defeito de
fabricação, ou chega a ser impuro, ou sintético – no jargão da ficção besta da
intolerância, esta sim, patológica? Chegamos em uma sociedade onde quem pensa
no coletivo enquanto substância inequívoca e fundamental, mesmo portando
enfermidade mental, mostra aos que ignoram a tese, que renuncia à sua condição
enquanto indivíduo possuidor de vida ativa ainda – nos prazeres mundanos – em prol
da coletividade, gerando rancores dos chamados ultra conservadores. Um homem ou
mulher com esse desprendimento pode se valer da religião, mas a questão é
pensar no total para buscar neste amplo debate as soluções a impasses na mesma
temática dos Direitos Humanos e, consequentemente, da obtenção da paz social
ou, idealmente na pior das hipóteses, com ações que pelo menos tente busca-la.
Essa seria uma verdadeira intentona apenas, mas o que se vê são rebarbas de
tentativas e nada amplia. Graças ao bom e dileto Krsna, nada se repete... Aliás,
para quem não conhece, é esse o nome que este autor sincero e maluco dá para
Deus, e é sempre inspirado nesse Ser Supremo, que falo, agora e sempre...
Falar em direitos humanos
irrestritos é como anistiar grupos excluídos durante todas as suas penas, no viés
de todos os sacrifícios, no montante destes para alguns, e duras e severas
penitências para outros. Apenas sobre essa inclusão social é que cito as
palavras, não mais, a se dizer que muitos têm problemas por não possuírem
qualquer retaguarda, qualquer trabalho, pois nesta selva capitalista, ou em
qualquer outro sistema injusto os chamados loucos ou esquisitos têm sido motivo
de intolerância e humilhação, afora aqueles que se sobressaem por terem mais
experiência ou bons médicos, pois esta é uma relação assaz importante, a que
temos com a medicina, a medicação e como nos saímos perante a vida.
Reiterando o assunto controverso
sobre um estado de coisas em que a paranoia seja quase normal em muitos casos,
claro está que o regime por vezes colapsa. Se não distribuirmos melhor a renda,
se não pensarmos no social, se não dermos agora educação em período integral
para os mais necessitados, com direito à alimentação, nas idades mais jovens,
desde a creche, como foi feito nos CIEPs de Darcy e Brizola, tendemos a
desandar, ou permitiremos que a oposição se agarre nas máfias que há muito
tempo fazem parte da estrutura do sistema de administração do Brasil, mas que
antes não se punia e sequer apareciam. Quando um país começa a explodir com
chacinas e crimes bárbaros diariamente, em todos os lugares, temos que partir
para uma contestação mais exemplar...
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