Acordo
de dias um tanto ausente
Que
o verbo por si fracassa o sentir-se
Em
que não se sabe se é por falta
Ou
por omissão concludente da sociedade.
Não
há manhãs na soleira da minha arquitetura,
Mas
as sanções que se impõe em minha carne.
Sou
um homem feliz por viver
Na
difícil vida em se fazer por onde de se sentir
Que
se sente na tessitura irrequieta de uma boa poesia
Como
eqüídeo a ruminar os ventos,
Como
flor a anteceder primaveras,
Como
o amor de se ter com uma mulher
Quando
esta se despe em suas minúcias
Ao
abrir seus flancos secretos
Para
os braços exaustos de um homem...
Quiçá
um sonho de um amante que sou
Pudera
abraçar outros sonhos de ver que amantes somos
A
se crer – aí sim – na primavera dos tempos!
A
se rogar temperança, serenidade, amor
Que
plange em uma guitarra
O
som sim merecedor da flauta
Em
que tecemos algumas ocultas rimas
No
caudal rumoroso – repito – e que me perdoem
A
ausência de neologismos tipográficos
Na
semântica indiscreta de saber que vivemos
Nas
plataformas inquietas de saber viver
Ao
que sabemos mas não dizemos tudo
O
que saberíamos no final de um fértil verão
Quando
finalmente conseguirmos
Apaziguar
os temores que foram gerados
Em
superfícies imanentes em que nem mesmo o destino
Saberá
mais onde estaremos mais vivos
Do
que saberemos em mais viver!
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