quarta-feira, 16 de setembro de 2015

EVANESCENTE

Evanesce do olhar o brilho veraz
Quando supomos dar o tempo ao tempo
Do que queremos, se a mais remota frase
Vem dizer algo em – se não entendemos –
Remete a um correio atado por nós...

A se ver, que antes até de principiarmos
Sobrevém o sofrimento geral de um tendão
Que consolide um corpo no que Aquiles
Desconhecia vir talvez a força inumana...

A autenticidade que verte de uma caneta
Pode ensombrecer certa luz e inundar os sóis.

Pois que a existência tem a residir em Verdade,
E que esta em casa farta ou dela uma porta
Em que as trevas da ignorância se dissipem
No que queremos de ver boas casas
A alimentarem de esperança espíritos contritos.

A saber que quando dormimos nas fachadas
Podemos ver que não há mais respeito humano
Quando nos consideram ratos ausentes
Do que tudo o que não conseguimos obter
Da mesma vã sociedade mesclada com a hipocrisia. 

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