Da
letra que se tece companhia, solene,
Ao
que não versa tudo do nada em si,
Mas
que ausente de parágrafo demande poesias
Daquilo
que queríamos aparentar com o tempo...
Veste-se
a roupa com o calcário dos dias,
Pungente
como a ostra em seu sinal de joia
Que
atende para a incrustração da madrepérola.
Não
silencia o verbo, pois este vive em sombra
E
no sol brilha como as superfícies de cristal!
No
de se viver em sombra, que a sombra se remonte
A
algo superlativo, na face dos que fazem da vida
A
um remontar-se na predisposição do acaso...
Vertemos
no verbo a própria criação do que fora anterior
Ao
que agora ressintamos o atual do mesmo parágrafo
Que
esquecemos debruçado sobre as esteiras do tempo!
No
que vem do sol, iluminamos alguma certeza inquieta
Em
uma palavra que nos brote na semântica dos dias,
Em
que Dostoievsky já pronunciara no Crime e Castigo.
Que
pontuemos de nossas literaturas que estas sejam
O
que temos no mundo que são melhores do que séries de TV.
Pois
que passem os dias, e o verbo não é apenas o bíblico,
Já
que a filosofia nos ensina a pensar de modo independente
Ao
que já se estudava em Thomas de Aquino, e agora versa
Que
nos aprofundemos no pensar que quisermos, posto seja
O
verbo independente de tempo ou espaço, e que não sejamos
Tão
críticos a ponto de afirmar que os livros são um passado
Em
que os nossos filhos deles já não precisem mais...
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