Por uma questão existencial verte-se
uma palavra em papel, ou quem sabe que fosse um de cristal, um leito de vidro
em um monitor, já é suficiente... Não que se saiba muito, mas que se sabe um
tanto já é um bom diferencial para aclarar um pouco a incerteza reinante. De
uma experiência de vida, pessoal, esta que não precisa de rótulos para se saber
de onde vem, pois torno anônimo o autor, seja ele eu ou outro, e que não haja
resquícios de referências, pois aquele pode falar sobre mim, quem quer que eu
seja hoje, depois de ter vivido algo ou algum tempo que sobrou para pontuar
significado que sirva...
Todos caminham na terra, em diversas
superfícies, quiçá até sobre seu próprio e sagrado tempo. Da mesma forma, estas
letras caminham sobre os contextos de um homem, nos paradigmas do entendimento,
ao regaço de uma mulher, nos desatinos, na ordem, no que há, no que existe como
suporte, em se tratar mecanicamente que são apenas letras e por enquanto já
vencemos por treze linhas. Pois bem, vencer o tempo atrás de significados pode
ser um bom passatempo; pois que escrevam todos os que querem dizer algo, mesmo
no poder que podemos usufruir em estarmos consonantes com o fato de estar
acontecendo esse fenômeno em nossa consciência, agora tão consubstanciado nos
flashies das redes. Que situemos nossa mente em algo mais linear, contínuo,
pois a fragmentação da matéria só nos tornará mais uma medida sem peso na
egolatria. A fragmentação da matéria só nos levará a não entendermos como são
industriados os enormes produtos em escala de consumo e não adiantará muito
focarmos nos pequenos empreendimentos que não nos façam entender os sistemas
produtivos como um todo. Temos bebido a mass
media como quem degusta da embriaguez
o inexistente insight de não saber
onde está o fio condutor dessa mesma indústria da cultura.
Girar a roda significa rodar em
torno de um eixo, apenas este se move no girar incessante de um motor ou uma
tração qualquer. Decartes, ao inventar o sistema cartesiano cria a geometria
como a conhecemos, em três eixos ortogonais, nomeados x, y e z. Não nos movemos
através deles, mas seguimos em três propriedades do espaço: largura, altura e
profundidade. No entanto, há a escala, a rotação e a posição no espaço, com
todas as suas dimensões. Falarmos algo que transcenda isso é falarmos de
técnica, falarmos de saltos qualitativos na compreensão da ciência, da
produtividade e conhecimento, como em Newton que, mesmo depois da Relatividade
de Einstein, continua sendo o mentor da física na aplicação produtiva em suas
engenharias, e na compreensão de muitos fenômenos do mundo. São ressalvas
feitas em planos gerais para que possamos entender programas como o Pronatec e
sua importância para o Brasil. Temos gerado ótimos profissionais de ordem
técnica como um resultado de investimento em grande parte de uma população que
antes não referenciava a capacitação necessária para trabalhar e receber
maiores ganhos em qualquer lugar, pois não havia a excelência necessária para o
aprendizado nos sistemas públicos de ensino. Conhecer química, biologia,
enfermagem, motores, sistemas hidráulicos, eletricidade, etc, sem precisar se
formar na universidade e agregar valor substancial ao ganho, aliado a um grande
programa de moradias populares vem trazendo um archote de esperança ao povo
brasileiro e suas famílias. Pode-se ter a conotação de que deveríamos prezar
mais pelas letras, mas certamente não há como construir um país de uma ação
apenas, mas em um conjunto de medidas e planejamento a longo e médio prazos.
Justo, a que precisemos erigir nossas bandeiras na igualdade social e melhorias
para os mais carentes, está se delineando uma política econômica que tende a
sentirmos os avanços a médio prazo, e a pressão da mídia faz com que se trave
aos olhos daqueles que por ela são manipulados sequer uma conquista do bom
governo de nossa Presidenta, Dilma Rousseff, a ponto de seu Vice – ele mesmo –
acreditar em sua derrota, o que denota total falta de preparo ou coragem na política,
em fazê-la honesta.
Conhecemos ao longo da nossa história
grandes personalidades partícipes, mas saibamos que há lideranças que não são
vistas, assim como logicamente, em uma sociedade midiática hipócrita onde
vivemos, há ações que mereceriam todo o destaque que não aparecem, pois seus
agentes e tudo o que eles representam – ao depor contra o progresso brasileiro –
continuam apostando no quanto pior melhor. E não pensem os que leem estas
assertivas que estas não mereçam respeito, pois são fruto de uma sanidade
intelectual conquistada a ferro e fogo, com muito respeito a todos, mas fruto
de uma vida exemplar nestas últimas décadas. Já que temos que construir a memória
de nós mesmos, darmos a nossa defesa, defendermos o processo democrático e
apontar não apenas algum erro de subordinados, mas ações de Governo que merecem
a devida atenção e respeito.
Em um debate civilizado, todos
possuem a sua voz, falam com respeito, aprendem a escutar, propõe dentro da
liberdade em serem cidadãos partícipes, e lutam para que suas vidas melhorem a
cada jornada, a cada esperança de que seus filhos em uma vida progressivamente
melhor, ao verem os progenitores dentro da mesma esperança concreta que aglutina
a atitude sóbria e consciente, compartem soluções e derrotas, mas sabendo
construir, aos tijolos passados e alicerçados, as futuras fieiras que preparam
e realizam os sonhos do povo do Brasil!
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