sábado, 15 de agosto de 2015

PALAVRAS DE CALCÁREO

Outras gentes respiram a si mesmas de um modo anacrônico,
Quando vertem sobre a superfície do querer algo de muito ou pouco
No que não se sabe qual a vivência dos desejos em que estamos
Quase por aguardar as vertentes de uma fonte que por todos os lados
Respira por geometrias consagradas a que não nos sintamos jamais
Na mesma distância em que um vértice cria a sua poligonal realidade...

Mesmo que claudiquemos o afã de estarmos mais sóbrios nas primaveras,
O que dizem, que as flores também fenecem, mas nunca em suas plantas
No que permanecem, antes plantas, quando também alimento, em searas
Nas vezes em que o tempo engana o clima de algo que já não verte a água
Onde deveriam ao menos preservar as fontes, ainda que em segredos...

Nessa seara sem artifícios de outrora sentimos que não apenas o chão,
Mas em nossas superfícies respiremos de atos de legitimidade o suposto
Em encontrarmos nas veredas paulatinas os reforços que nos abraçam
Das forças que prezam pela soberania de um Governo legitimado e atento
A que não intentem contra a pressuposição atualmente posicionada
De fato e de direito a nós mesmos consagrados no ano 14 do silêncio.

Saber que muitos dormem sob o silêncio de verdadeiros homens, é sal
Que não haja regresso no que pensem que são atuantes os que depõem
Contra um gerirmos nossas vidas apoiados sobre uma grande coluna rosa
Como seria a própria planta que empunhamos de modo sagrado nos espinhos!

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