terça-feira, 18 de agosto de 2015

AS VARIANTES DO PROGRESSO

            Seremos muito maiores quando nos aprofundarmos nas questões de um desenvolvimento onde cada brasileiro veja em sua própria transparência um reflexo de novas atitudes governamentais, presentes no diálogo igualmente aprofundado nessas mesmas questões que abracem o conceito fundamental de sermos um país com variantes de cidadania e a sua importante compreensão do fato. A história mostra suas referências, mas havemos que antepor a crítica como seu diálogo constante em vermos que seus erros devem servir para consubstanciar o andamento de uma frente de desenvolvimento sem nos preocuparmos com verdadeiros avanços e sua contraposição, pois teremos que aceitar alguns obstáculos dentro do cerne de uma democracia cada vez mais participativa. O século vinte nos mostrou a barbárie como algo que se supunha normal entre as humanidades, se pontuarmos a velha questão da geopolítica. Hoje, enfrentamos conceitualmente como essa barbárie fica latente em nossos destinos quando super expomos os homens, mulheres e crianças à mesma indústria cultural que privilegia os esclarecidos e manipula os inocentes... Esse esclarecimento de camadas elitizadas da população traz um prazer inequivocamente sinistro quando se apropriam do conhecimento de estarem aparentemente por trás das produções, ou seja, serem “apropriadamente” mais “inteligentes” do que as massas que recebem certos entretenimentos sem sua crítica contumaz e necessária. Essa assertiva é apenas uma constatação de como pode ser complexa a questão da manipulação daqueles que se inserem em um modo de vida por determinação extemporânea, surgindo, desta feita, patologias mentais por vezes no próprio conceito do que dizem ser normal ao andamento de um indivíduo e suas notórias dissociações psíquicas, dentro ou fora de coletividades, muitas vezes hostis e preconceituosas.
            Não falaremos em progresso enquanto não considerarmos a sociedade como algo que remonte as peças de uma situação tal que levamos a ignorar parcelas substanciais totalmente excluídas, e para isso devemos trabalhar, compreendendo sob uma ótica ética e humana a recriação de universos psíquicos e físicos salutares, abrindo amplos espaços de convivência e conscientização dos grupos onde as autoridades muitas vezes não enxergam a cidadania igualitária, na noção clara e óbvia que devemos pautarmo-nos pelos direitos universais da cidadania irrestrita... 

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