Seremos muito maiores quando nos
aprofundarmos nas questões de um desenvolvimento onde cada brasileiro veja em
sua própria transparência um reflexo de novas atitudes governamentais,
presentes no diálogo igualmente aprofundado nessas mesmas questões que abracem
o conceito fundamental de sermos um país com variantes de cidadania e a sua
importante compreensão do fato. A história mostra suas referências, mas havemos
que antepor a crítica como seu diálogo constante em vermos que seus erros devem
servir para consubstanciar o andamento de uma frente de desenvolvimento sem nos
preocuparmos com verdadeiros avanços e sua contraposição, pois teremos que
aceitar alguns obstáculos dentro do cerne de uma democracia cada vez mais
participativa. O século vinte nos mostrou a barbárie como algo que se supunha
normal entre as humanidades, se pontuarmos a velha questão da geopolítica.
Hoje, enfrentamos conceitualmente como essa barbárie fica latente em nossos
destinos quando super expomos os homens, mulheres e crianças à mesma indústria
cultural que privilegia os esclarecidos e manipula os inocentes... Esse
esclarecimento de camadas elitizadas da população traz um prazer
inequivocamente sinistro quando se apropriam do conhecimento de estarem
aparentemente por trás das produções, ou seja, serem “apropriadamente” mais “inteligentes”
do que as massas que recebem certos entretenimentos sem sua crítica contumaz e
necessária. Essa assertiva é apenas uma constatação de como pode ser complexa a
questão da manipulação daqueles que se inserem em um modo de vida por
determinação extemporânea, surgindo, desta feita, patologias mentais por vezes
no próprio conceito do que dizem ser normal ao andamento de um indivíduo e suas
notórias dissociações psíquicas, dentro ou fora de coletividades, muitas vezes
hostis e preconceituosas.
Não falaremos em progresso enquanto
não considerarmos a sociedade como algo que remonte as peças de uma situação
tal que levamos a ignorar parcelas substanciais totalmente excluídas, e para
isso devemos trabalhar, compreendendo sob uma ótica ética e humana a recriação
de universos psíquicos e físicos salutares, abrindo amplos espaços de convivência
e conscientização dos grupos onde as autoridades muitas vezes não enxergam a
cidadania igualitária, na noção clara e óbvia que devemos pautarmo-nos pelos
direitos universais da cidadania irrestrita...
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