Que
se passe, um dia, não mais, ou que fosse uma noite em que estamos
No
querermos algo que não passe muito, ao que seja, por fim
Algo
que desconheçamos mas que nos abraça quente como um sopro
Daqueles
verões que algumas gerações jamais esquecem, como tempo
Em
que as praias tinham suas vegetações, e o mar respirava muito mais...
Insisto,
um dia que fosse algo a mais, por assim dizermos que temos
Muito
a se aprender no sempre de estarmos querendo somar
Todos
os sentimentos do mundo, em que floresçamos a paz,
Mas
que esta não subsiste sem a fecunda e necessária justiça social.
Estarmos
patinando nos dias nos deixa crermos que não saímos do ovo
Em
que nos encontremos brincando com nossas liberdades,
Como
se estas fossem fabricadas nos países ricos e suas raridades
Que
supomos encontrar em um beber ou outros insumos de prazer...
Por
aí nos vamos, a crer que se fazemos algo de bom para todos
Espelharemos
na base de sustentação de nossas propostas
A
própria cúpula de uma catedral de domo de cristais tchecos
A
luz que na verdade ilumina, refletindo a bondade a todos os povos.
Seria
crível dizer um pouco a mais, mas o cansaço nos nubla as mãos
Quando
vertemos delas o carinho a todos os seres, sem exceção
E,
como diria Parra, ao mal apenas o carinho – este mesmo –
Pode
torna-lo puro enquanto existe, e sincero enquanto ato.
Pois
que pensemos em algo como o perdão, algo maior do que tudo
O
que seja de pararmos um pouco de uma luta por vezes inglória
Mas
que sabemos que o alívio intempestivo no dossel do hedonismo
Não
trará o prazer espiritual de nos encontrarmos com os erros nossos.
Teremos
que dialogar com nós mesmos, teremos que tentar ao menos
Saber
que tipos de propostas temos a tentar, que não tentemos muito
A
se tentar o próximo com as doses do principio, nos termos finais,
Ou
nos entrementes que solapam a vulnerabilidade dos sãos.
Pois
os são os da saúde que por vezes são enfermos, a escalas,
Em
que no vértice de cada coração solitário possa residir
A
mesma casa que nos retrate a um destino qualquer
Em
que se pese da balança da vida todo um passado que remete.
Um
dia a mais, e as palavras se nublam docemente como um mel
Que
escorre da colmeia com a metáfora linda da Natureza,
Ou
quando um pássaro noturno brinca com pequenos peixes
Que
escapam divertidamente de seu bico no término de mais um dia...
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