quinta-feira, 6 de agosto de 2015

VERSO 28

Oh, Govinda, oh inumerável tempo de trilhões de anos do eterno,
Vertemos em uma tênue superfície do planeta próprios desatinos,
Quando ignoramos que o destino mesmo está ensartado no cordão
De milhares de pérolas que respiram um parecer sereno sobre qualquer.

Encontro um prazer inigualável, como um estranho paradoxo
Em ver-Te acima dos prazeres, pois que usufruis de tudo
Do que antes acabamos por não termos completamente conhecido
E ao presente cremos sabermos algo que acontece mesmo em futuro...

Que todos busquem  a Verdade, seja ela a semântica de um servo,
Seja na capitania de um grande barco, ou mesmo no encontro conTigo
A sabermos que um quando quer algo, se busca sinceramente,
Acaba aprendendo de um mínimo necessário a se compartir...

Krsna, que eu creia-Te, em minha tosca opinião, de devoto que sou
A Ti que ofereço meus cantos e todos os meus trabalhos,
Posto que Mohini Murti seja a minha musa, mas não quero o prazer
De ser seu consorte, nem o imortal néctar do oceano de leite.

Passo a não ter consortes, vejo que a dimensão da divindade é grande
Como imenso é outro planeta que está em Vaikunta, luminoso
Qual o sol de onde recebemos o Teu olhar, quando acordamos para ele.

Sigamos com bondade, é o que se espera, pois, está no Gita:
Quem está com ela, nunca é vencido pelo mal...

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