Oh,
Govinda, oh inumerável tempo de trilhões de anos do eterno,
Vertemos em
uma tênue superfície do planeta próprios desatinos,
Quando
ignoramos que o destino mesmo está ensartado no cordão
De milhares
de pérolas que respiram um parecer sereno sobre qualquer.
Encontro um
prazer inigualável, como um estranho paradoxo
Em ver-Te
acima dos prazeres, pois que usufruis de tudo
Do que
antes acabamos por não termos completamente conhecido
E ao
presente cremos sabermos algo que acontece mesmo em futuro...
Que todos
busquem a Verdade, seja ela a semântica
de um servo,
Seja na
capitania de um grande barco, ou mesmo no encontro conTigo
A sabermos
que um quando quer algo, se busca sinceramente,
Acaba aprendendo
de um mínimo necessário a se compartir...
Krsna, que
eu creia-Te, em minha tosca opinião, de devoto que sou
A Ti que
ofereço meus cantos e todos os meus trabalhos,
Posto que
Mohini Murti seja a minha musa, mas não quero o prazer
De ser seu
consorte, nem o imortal néctar do oceano de leite.
Passo a não
ter consortes, vejo que a dimensão da divindade é grande
Como imenso
é outro planeta que está em Vaikunta, luminoso
Qual o sol
de onde recebemos o Teu olhar, quando acordamos para ele.
Sigamos com
bondade, é o que se espera, pois, está no Gita:
Quem está
com ela, nunca é vencido pelo mal...
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