Escuto os
ventos que, silenciosos em suas curvas,
Sabem mais
do que silenciam a si mesmos quando sopram
Em outras
margens, de rios que fecundam de esperança
Aos mesmos Shastras
que, no reverberar védico de um sábio,
Mostram a
religação de páginas de Vrndávana de luzes.
Que
saibamos das vertentes recorridas de outras páginas
Em outros
ventos, algo de sabermos um mínimo que deve
Supor uma
grandeza do que nos anima o espírito
Em sabermos
que no Paramatma localizado
Reside o Brahmam
impessoal que passa no real sentido.
De todo o
arcabouço filosófico, nada é pressuposição
A que não
saibamos da vastidão de onde estamos,
E quem
somos em nossa Svarupa eterna em que saibamos
Que é na
divisão do saber que aprenderemos mais
Em sua união
com as díspares e constantes descobertas.
A verdade não
é fruto de especulação fortuita, nem o modo
De se ver
um mundo mais distante de si mesmo,
Pois o que
dista dela será mais conforme ao ostracismo
Quando se
pontua que uma centelha divina a mostra
Na existência
em si em que nasce com a ciência das estrelas.
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