Eternidade é
de nós mesmos em nossas centelhas que somos,
De estarmos
na energia que transige a matéria e escolhe o espírito,
Mas que nos
mostra que é no espírito que tenhamos a vida em verdade.
Krsna, que
me carregues em Teus braços quando nasço para ser
Um a mais
de correntes discipulares em que apenas sei que sou devoto.
E esse
encontro é fremente e partícipe, pois é através dele
Que
encontro as veias da Natureza Material, e seus seres
Que
traduzem este mesmo, o ser espiritual onipresente...
Pois em Brahman
impessoal também encontramos
A parte que
nos conecta na verdadeira conexão
No altíssimo
que O encontremos, não por uma vida,
Mas por
experiência de uma centena de milhares delas
Todas as
que as esquecemos, pois não somos Tu, oh Govinda!
Ainda que
tentemos Te procurar, oh Madhava,
Só
acontecerá sob sua clemência, e no nosso portar
De
abraçarmos as austeridades que nos fazem Te entender,
Mesmo
sabendo que nem o maior sábio conhece-Te inteiro...
Posto teres
o corpo transcendental, sendo a menor partícula
E no
entanto o que há de maior mesmo dentro da limitação
Dos
sentidos imperfeitos do ser humano...
Não o
compreenderemos jamais do que És em Tua dimensão,
Mas a mais
leve aproximação em serviço devocional
Nos mostra
a grande ciência espiritual da Bhakti-yoga
Onde
conseguimos finalmente refrear os cavalos
Que
carregam a quadriga de nossas existências
Dentro de
uma missão inequívoca neste mundo material...
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