Disto de
Tuas certezas, que És o imorredouro princípio e fim
De toda a
Natureza Material, posto uma presença cabal
Em todos os
acertos dos passos de uma insignificante formiga
Ao tremor
inquieto de um grande vulcão falsamente adormecido...
Passo os
dias com uma felicidade imensa em Te ter, oh Krsna,
Amigo de
todos os meus entristeceres igualmente, que teço por vezes
Um
sentimento de medo por pensar em esquecer quando esqueço...
Visto que És
tudo em que vivo, não sei de mais nada a não ser ter-Te
Como um
maestro de minhas aulas diárias em que apontas
No voo
inquieto de um pássaro que adormece uma estrela
Quando por
um instante passa por ela em que a sinto Sua falta!
Srikesa, És
conhecedor da Natureza Material, e agora repouso
Sob Tua flâmula
espiritual, onde vertes os mananciais que não esgotam
A mais
remota esperança de Te ver brincando em Vrndavana
Em que
Radharani escuta de Tua flauta maravilhosa...
Posto que
sou um grão de areia em Teus mundos, És tudo
Do que alguém
jamais pensou existir na onipresente face
Que mesmo
em todas as nossas dificuldades nos reside imutável...
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